23 de agosto de 2014

Até onde me levam as férias?

Calhando a lado nenhum.
Ou em calhando, a sítios sombrios, como este de hoje.
As férias reformam-me as ideias, como a sueca reforma os velhos.
O jogo é sempre igual, mas aquilo vicia e rouba-te o tempo.
As férias levam-me a capacidade de ser criativa, levam-me a pachorra para debitar sobre os temas triviais, tecer juízos pessoais sobre juízos alheios, meter a colher, insurgir-me, fazer os outros rir.
E vai mais uma cartada, e anda lá que se faz tarde, e o almoço já está na mesa.
Não se liga o computador que isso leva muito tempo ao bronzeado, pica-se mais uma chouriça e um traçalho de pão e ai que queijinho tão bom.
Pois.
Parece que estive fora uma eternidade, e fui só ao Alentejo.
Mas a realidade é que vim assim a modos que inerte das ideias.
Enchi o bandulho e esvaziei o cérebro.
Bebi bom vinho mas não dei de beber à minha sede.
Sou por estes dias uma Uva ao relantim.
A variação de rotações continuará incerta e acho mesmo que vou deixar isto ir abaixo.
As férias ainda não acabaram.
Ó triste sina...

Mas a sério que aquele achigã de óculos redondos e cara de parvo nos vai comer mais uma taxa?
Ai, se eu não estivesse de férias...


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