A razão diz-nos que há um país dentro da União Europeia que foi levado ao colo, ajudado, apoiado por todos, logo que a crise lhe estalou nas mãos.
A Grécia, sem capacidade para cumprir as suas responsabilidades, muito por sua responsabilidade, foi forçada ao pedido de ajuda externa, ao qual acederam TODOS os países unidos.
Essa ajuda monetária foi dada por cada um dos países em função do seu nível de riqueza, baseada em fatores que se assemelham muito à quota de condomínio, isto é, se a minha casa tem uma permilagem maior que a tua, eu pago mais de quota porque parte-se do principio que na minha casa (que é maior) vive mais gente e somos por isso mais pessoas a fazer despesa, a sujar a escada, a utilizar mais vezes o elevador. A Grécia recebeu esse dinheiro emprestado, sendo que esse dinheiro foi emprestado com juros muito melhores do que foi por exemplo emprestado a Portugal.
Tudo bem.
Uns são filhos outros são enteados, nada de novo para a vulgar família, afinal aquele filho é que está mal, necessitado, e já se sabe que a mãe gosta de todos de igual maneira, mas ajuda sempre o que mais padece. A Grécia recebeu dinheiro dos contribuintes dos países da União Europeia, dos empresários, das empresas, das famílias, de todos os elementos constituintes dos países, mesmo os que são, ou eram, mais pobres que a Grécia. A solidariedade é isto mesmo. Até os pobres são chamados a dar.
A Grécia foi abraçada, perdoada.
A Grécia foi abraçada, perdoada.
Não chegou. O dinheiro nunca chega quando a gestão é danosa e a corrupção um modo de vida.
O perdão da divida grega, coisa que foi de uma elevação só vista nos bons samaritanos, foi um altruísmo bonito. Toda a gente gostou de saber que a União faz a força e a força foi humanitária. Os irmãos viram-se gregos para pagar o empréstimo e grande família unida perdoou parte da divida.
Mas nem só o bom filho à casa torna. O mau filho também torna, e torna doente, outra vez e sempre doente, quando se acaba o dinheiro, qual karma familiar.
E entretanto, enquanto o mau filho anda desorientado, a dormir na rua, a fazer manifestações, os outros continuam a trabalhar, a pagar os seus empréstimos, a apertar o cinto, a ceder a exigências. Porque a igualdade não se verifica entre irmãos, o que se verifica é a máxima familiar - afinal somos todos uma grande família -, de que gostamos de todos os filhos com o mesmo amor, mas aquele precisa mais, aquele é doente, aquele é monetáriodependente.
Mas é tempo de dizer 'basta'! Ou te recompões e te tratas ou então nada feito.
E nada feito.
Nem a ´mãe' acredita que ele faça as reformas que justifiquem uma nova reestruturação voluntária da dívida [e que tem para com todos os irmãos], nem os irmãos estão dispostos a abdicar de uma vida melhor por ele. Afinal há anos que o mano se demite de as fazer, e deixá-lo morrer intoxicado parece ser a única saída. É um cancro maligno. Antes que se dê a metástase vamos acabar com ele.
Mas é tempo de dizer 'basta'! Ou te recompões e te tratas ou então nada feito.
E nada feito.
Nem a ´mãe' acredita que ele faça as reformas que justifiquem uma nova reestruturação voluntária da dívida [e que tem para com todos os irmãos], nem os irmãos estão dispostos a abdicar de uma vida melhor por ele. Afinal há anos que o mano se demite de as fazer, e deixá-lo morrer intoxicado parece ser a única saída. É um cancro maligno. Antes que se dê a metástase vamos acabar com ele.
O Syriza (mano doente) quer implementar a teoria do comunismo com o dinheiro dos outros (mesmo
daqueles países ainda mais pobres que a Grécia), quer receber o mesmo que os manos, viver como os manos, redistribuindo a riqueza de todos igualitariamente, mas sem fazer absolutamente nada para tal. Compra a casa a crédito, o carro a crédito, as férias a crédito, mas depois não paga porque não tem dinheiro. Mas a culpa é dos manos muito invejosos e da 'mãe' que é muito austera, que não lhe dá dinheiro para ele ir de férias como os outros meninos e que o repreende em frente a toda a gente. Quer pô-lo fora de casa, para bem e para descanso dos restantes manos e da estabilidade da família.
Por outro lado temos a emoção.
A emoção diz-nos que há um país em dificuldades, manco, doente, sem capacidade para se reerguer, com pessoas a sofrer, com famílias inteiras sem emprego, com capitais a fugir dos bancos, com uma bancarrota à porta.
É preciso ajudar aquela gente, é preciso arranjar dinheiro para as pensões, para os funcionários públicos, para os hospitais, para que tudo funcione bem oleado, com o dinheiro a cair por uma telha, comme il faut.
A Grécia é um exemplo de bravura, a casa da Democracia, onde os seus habitantes não se submetem à escravatura monetária da 'mãe', à austeridade que mata e mói e debilita e enfraquece.
Não cederá, e não cederemos, ao Estado-Comum!
A Grécia quer pagar, mas não há-de ser como os seus credores entendem, há-de ser como ela quer, como é justo, como é melhor!
A Grécia é um exemplo de bravura, a casa da Democracia, onde os seus habitantes não se submetem à escravatura monetária da 'mãe', à austeridade que mata e mói e debilita e enfraquece.
Não cederá, e não cederemos, ao Estado-Comum!
A Grécia quer pagar, mas não há-de ser como os seus credores entendem, há-de ser como ela quer, como é justo, como é melhor!
O monetáriodependente, foi novamente para o casino, e estoirou com tudo o que a mãe e os manos lhe deram para o ajudarem. Já nada resulta. Está completamente agarrado, a comer as pedras da calçada. Já fragilizado, teve uma recaída, e como a família resolveu fazer-lhe um ultimato, ele resolveu por seu lado revoltar-se com a família e deitar a toalha ao chão. É atualmente um animal acossado, que não distingue a mão que o quer ajudar, da mão que lhe quer apertar o pescoço.
Fez uma espécie de greve de fome, arranjou amigos, foi para as ruas, emocionou meio mundo que se uniu numa onda solidária capaz até de se juntar num gigantesco crowdfunding para o meter novamente nos carris e quem sabe, regressar ao Casino só para cumprimentar a malta.
E todas as vozes se levantaram contra os credores, contra a mãe tirana, contra a mãe que abandona o filho doente.
A Grécia precisa de todos nós, a Grécia é o mano doente, a Grécia precisa de ajuda.
A Grécia precisa de todos nós, a Grécia é o mano doente, a Grécia precisa de ajuda.
A Grécia precisa agora e para sempre, de ajuda humanitária.
Vamos todos salvar a Grécia.
Vamos todos salvar a Grécia.
Não à ditadura económica.
Um por todos e todos por um.
Quem emprestou o dinheiro é que teve a culpa da situação.
Toda a gente sabe que não se deve dar dinheiro a drogados.
Um por todos e todos por um.
Quem emprestou o dinheiro é que teve a culpa da situação.
Toda a gente sabe que não se deve dar dinheiro a drogados.
E no fim a realidade.
Entretanto, farto de andar à míngua, e zangado com os manos que já não lhe emprestam nem mais um tusto, o mano doente, o senhor do grande motão, da não gravata, do sentar no chão, do fixe meu, do pá, tu cá tu lá, resolveu fazer um referendo para decidir se continuava lá em casa sem pagar as dívidas aos manos, ou se se rendia definitivamente às regras familiares, impostas naturalmente a todos os membros da família, de que empréstimos são para se pagar, mesmo que a contrapartida seja deixar de ir gastar dinheiro para o casino. Foram chamados às urnas para se pronunciarem numa das mais
importantes decisões da sua vida, e mesmo assim 40% não foram lá.
Depois de ter o apoio de todos, da comunidade, do mundo, o principal instigador desta revolta virou as costas e demitiu-se. Nova recaída. Sai de fininho e diz: quero lá saber se a vida está cara! Eu quero é barato.
E agora eu.
As pessoas, os cidadãos, que em nada decidem, ou influenciam, sobre o destino do dinheiro que os estados membros emprestam à Grécia (e tão pouco o que os sucessivos e corruptos governos gregos gastaram alarvemente antes da crise), que em última instância nada sabem sobre as bolhas do imobiliário, a crise, o default, o FMI, a TROIKA, sobre a corrupção do poder e tudo o que levou a Grécia a esta triste situação, andam, como marionetas trôpegas, a votar referendos emocionados e incoerentes (e caros) e a ondular nas avenidas, enganadas, traumatizadas, desesperadas, sem saber, agora, ou tão cedo, quem afinal as pode salvar desta grande, grande miséria, porque de um lado têm os credores sem ressarcimento, com as suas razões, e do outro lado o devedor sem sentimento com as suas emoções.
Foram no fundo abandonados por todos.
A Grécia precisa de ajuda humanitária.
A Grécia precisa sobretudo de alguém que não lhes vire as costas.
Eu não viro as costas à Grécia.
Apesar de considerar uma afronta aquilo que a ditadura financeira neoliberal nos quer impor à força toda, que é empurrar a divida dos bancos para os cidadãos, e considerar que a Grécia deve fazer de tudo para se recompor, mesmo que isso implique mais austeridade, cá estarei para responder à quota solidária que me couber.
Cá estarei SE a quota for efetivamente para salvar pessoas, SE a transparência da utilização dos fundos for total, e SE as pessoas encarregues de administrar as divisas humanitárias forem não-gregas-ligadas-aos-partidos-e-aos-cartéis.
Caso contrário a quota de solidariedade servirá só para o monetáriodependente continuar a viver no casino.
E eu tenho muito azar ao jogo.
SE assim fosse eu também não viraria costas mas não acredito que assim vá ser...
ResponderEliminarEu acredito que as negociações voltem à mesa, agora sem os radicalismos do menino de oiro.
EliminarApesar do povo ter dito que não à austeridade, a verdade é que rapidamente arrepiam caminho se o pais cair numa banca rota. Sem o dinheiro dos credores e sem aceitação das medidas, podem rabiar à vontade mas serão varridos por um tufão pior que o Katrina. O demissionário deixou a Grécia num impasse quase impossível de resolver. Fez com que o povo depois de se revoltar e de se negar a pagar aquilo que deve, como um adolescente a quem tiram a guitarra por mau comportamento, se submeta novamente, o que é pior a emenda do que o soneto e o que vai fazer com que todos os povos que pensem insurgir-se contra a austeridade (manifestações, greves etc) se lembrem de que nada lhes vale fazerem isso porque o caso grego assim o determina e porque o dinheiro fala mais alto.
"o principal instigador desta revolta virou as costas e demitiu-se" -- eu diria que entre ele o chefe dele, decidiram que era melhor ele sair, para que houvesse mais possibilidade de êxito nas negociações cruciais que agora se seguem. O facto de Schauble não o poder ver (até porque ele sabe mais de Economia com os olhos fechados que Schauble com eles bem abertos) deve ter facilitado a decisão. O futuro da Europa não pode estar dependente de guerrilhas pessoais -- e a coisa estava nesse ponto. Agora, sem ele no caminho, não há desculpas para não entrarem em acordo.
ResponderEliminarBoa semana!
Foi de facto uma atitude mto integra por parte do varoufakis, pelo menos, assim me pareceu.
EliminarXilre, o acordo fazia-se sem referendo, sem gastar rios de dinheiro com esta parvoíce que não levou a nada, além de enervar ainda mais os credores e os que estenderam a mão ao gregos já 2 vezes e 400 mil milhões de euros depois. Têm de se sentar à mesa das negociações e mais nada. Pagar a divida, receber mais algum, meter o rabo entre as pernas e o Syrisa cair nas próximas eleições como o derradeiro sonho comunista.
EliminarBoa semana também para ti.
Sim uva, mas o q os gregos disseram nas negociações anteriores foi de q o país n aguentava mais austeridade. E provavelmente n aguenta.
EliminarTal como tb o nosso país, p mtos já se encontra próximo do limite.
O referendo, creio, foi apenas p tentar provar q n era um capricho do syriza, mas sim uma palavra global de todos os gregos. (N concordo com tudo o q se passa p lá, nem q foi dito, mas tb n acho q a situação seja assim tão simples)
Eu não consigo entender uma coisa, como é possível, neste mundo Informatizado, que os ricos na Grécia não paguem impostos????????!!!!!!!!!!! Mas eles vivem nas nuvens??? O dinheiro pode estar fora, mas as mansões e barcos etc.....estão colectados também fora???? Alguém me explique!!!
ResponderEliminarO mundo informatizado é pertença de burlões e de heackers que fazem o que querem dos ficheiros.
EliminarListas VIP, pessoas das finanças em conluio permanente com os prevaricadores das empresas, corrupção ao mais alto nível, e os barcos, o dinheiro, as casas e tudo o que houver passivel de ser tributado desaparece tão rapidamente como o dinheiro que emprestaram aos gregos. Zupt zapt. Já era.
Bri-lhan-te Uva.
ResponderEliminarSó isto.
(o que tu cresces, miúda, a cada texto teu...)
Oláááááááááá Dinada! Miúda!!!!!! Então como é que estás? De férias da bloga?
EliminarQue saudadinhas. Estás mesmo boa?
Vou-te seguindo os passos, sempre :)
Eliminar(com um orgulho gigante em ti, garota)
De resto, boínha, sim, mas sem talento nem tempo para as teclas.
Passou o tempo...
Que bom que estás bem. Encontrei-te no Google e falei-te. Não sei se viste.
EliminarCá ando a escrevinhar as minhas patacoadas. Nada de novo.
Orgulho tenho eu de tantas e tantas pessoas bonitas que conheci através do UVA.
Só por isso e já valeu a pena.
Uma forte abraço e vai ficando por aí, à coca!
Nunca se sabe quando volta a inspiração!
Ohhh..não vi nada :(
EliminarMas chama de novo, a ver.
Um beijo do tamanho...'xa ver, da tua maravilhosa inspiração na escrita ;)
Não irás a referendo para saber se estás disponível para dar a «quota solidária» ou não. Outros decidirão por ti. Tenho pena que assim o seja, porque de mim não veriam um tusto.
ResponderEliminarNão me parece que os países do Norte da Europa continuem a pactuar com esta «fantochada». Não é de dinheiro que a Grécia precisa, é de um rumo. Mas, isto sou eu que acho que não percebo nada disto.
A decisão será ao nível do Eurogrupo, dos cabecilhas. Não faria sentido fazer um big-referendo com os países todos e com os europeus todos, sabendo de antemão que a maioria votava Não porque a Alemanha e a França são mais que as mães.
EliminarDa maioria não veriam um tusto, isso é certo, mas a verdade é que as pessoas que são a plebe, o povo, que não tem nada a ver com as falcatruas dos partidos, é que vão sofrer na pele a não ajuda.
É por aí que me desvio. Tenho imensa pena dos jovens e das pessoas que vêm o seu pais a definhar.
Mas percebo-te lindamente.
Pus-me a pensar no que para aqui disse e uma vez mais: escrevi num impulso.
ResponderEliminarÉ inegável que precisam de dinheiro, mas não é o dinheiro que lhes vai resolver os problemas. Sem as reformas não vão lá.
Até podiam não ter divida alguma, eles amanhã continuariam com os mesmos problemas. Podem perdoar a divida, podem caminhar para o terceiro resgate, podem fazer o diabo a 4 esse povo precisa é de um rumo.
O rumo é dado pelos partidos através das condições das sucessivas troikas. O rumo agora para a Grécia é só um: austeridade.
EliminarDepois será mudança de partido ou partido comunista extremo vs partido de direita extremo, que imporá o comunismo ou o neoliberalismo num país totalmente rarefeito e sem capacidade de decisões.
Ou então largam a Grécia e devolvem-lhes o Dracma.
Tudo passa como a Uva Passa e amigos como dantes.
Estou para ver no que vai dar isto.
Sinceramente.
Disseste tudo. Gosto mesmo de te ler, nunca consigo é acrescentar nada mas aqui vai o meu humilde incentivo para continuares.
ResponderEliminarMuito obrigada pelo carinho.
EliminarUm abraço ao anónimo.
Uva, mais um texto excelente. Que bom que é, existir por aqui gente que reúne assim em textos com pés e cabeça, a salgalhada que vai na minha própria cabeça sobre um determinado assunto. Já tinha gostado muito de um texto da Palmier sobre isto e agora tu, a dissecares, a trocar por miúdos, muitíssimo bem trocado. Venho sempre ler-te, mesmo que atrasada e é sempre um gosto. Tal como disse o anónimo das 20:30, saio daqui muitas vezes sem dizer nada, porque já escreveste o que penso e fico sem mais nada a acrescentar.
ResponderEliminarBoa noite, Uva e uma excelente semana.
Obrigada Clau. Sempre de uma meiguice que conquista toda a gente.
EliminarÉ um prazer muito grande ter-te aqui a ler os meus textos.
Um abraço.
Nem mais...!
ResponderEliminarOlá Jo!
EliminarObrigada!
Ser solidário é apoiar os habitantes da Tunisia, Marrocos, Libia, Burkina Fasso, Yémen,Albanese, Eslvenos, etc. e todos os outros povos bem mais pobres que os gregos, DESDE SEMPRE.
ResponderEliminarOs gregos nada merecem. Tiveram educação e apoio e não quiseram tirar o melhor destas vantagens.
Nada os faz sentirem - se mais " humanos " ou necessitados de apoio que aqueles outros, esses sim vitimas de elites corruptas, da colonização ou de religiões falsas !
Ser solidário é apoiar todos os habitantes do mundo, independentemente do seu país de origem e de quem os governa.
EliminarO gregos que nada merecem são só um punhado de políticos fraudulentos, que gerem vergonhosamente os dinheiros públicos, e, quiçá, alguns dos 40% dos que foram votar na referendo, e mesmo a esses, perdoe-se que não sabem o que fazem.
Gostava que lesse alguma coisa sobre o PAZOK, o primeiro governo socialista autônomo da Grécia, tendo como primeiro-ministro Andréas Papandréu, para depois perceber que o povo apenas serve o seu Governo, e o Governo apenas se serve do seu povo.
Também os gregos são vitimas de elites corruptas, não vejo o motivo de não sermos solidários com eles.
Atenção, a solidariedade não é só dar dinheiro, a solidariedade é também um sentimento, uma energia.
De facto, são muitos "se". E o aborto intelectual que é Varoufakis teria saído como um homenzinho se tivesse cortado o braço tal como prometera. Teria sido de facto de herói regressar às reuniões do conselho de ministros e do eurogrupo com o braço cosido ao tronco. Assim é mais um rato que fugiu após prometer um acordo em 24 horas naquele patético referendo acerca de nada. E nós com tantos exemplos dessa gente por cá. É triste observar que, como nós, os gregos parecem fadados à eterna escolha entre corruptos mentirosos e lunáticos mentirosos... ou o voto nulo.
ResponderEliminarO Varoufakis desiludiu-me muito. Demonstrou a sua completa imaturidade para dirigir um país.
EliminarE agora Grécia? Metes o capacete e sais a acelerar?
Não. É importante manter a Grécia, se os Gregos assim o pretenderem. Deve haver uma reforma dos tratados sem dúvida. As assimetrias entre países acentuaram-se, a moeda comum sem orçamento comum deve ser repensada. Mas isso é para anos de negociação. Neste momento os irresponsáveis do Syriza devem aceitar o resgate e só depois pensar no resto. Repudio o perdão de dívida mas há flexibilidade para negociar o tempo e os juros. O mesmo para Portugal, pagar até ao último cêntimo. Se nós não temos culpa da cambada que desgoverna este país o resto da união muito menos responsabilidade tem. Mas não deixo de reparar que o rapazinho do Tsipras e o garoto do Varoufakis não tiveram qualquer pudor em criar esta terrível situação para manter a ilusão daquelas demenciais promessas eleitorais. Façam reformas. Depois há tempo para repensar a união europeia.
EliminarAbraço cara Uva.
Uva, post excelente e na "mouche"!
ResponderEliminarOra, por aqui passei apenas para te dizer que usei este teu post para explicar aos meus filhos (16 e 13 anos) a situação da Grécia! Andamos há dias a falar nisto lá em casa e ainda havia pontas soltas... hoje dei-lhes o link para te lerem, 'tá tudo esclarecido! Sim? Obrigada!!!
ResponderEliminarBeijinhos,
Titá Negrão
Que maravilha!!!
EliminarTitá, olha que apesar de ter trocado por miúdos, deve haver quem consiga explicar melhor.
Mas fico muito satisfeita.
Abraços a todos.