Ontem, dia de 3ª feira, deu-me para ficar a trabalhar até às 21.30h.
É.
Não tinha nada para fazer em casa, o meu jantar tinha instruções precisas para se fazer sozinho, a minha filha de 7 anos ficou agarrada ao tablet e por isso não precisava da mãe para nada - já que também o tablet tinha instruções precisas para a meter na caminha - tinha chegado às 9:00h da manhã ao Rule of Law e ainda não tinha feito nada o dia inteiro, e por isso, quando aparquei o carro na garagem que não tenho, e galguei o passeio para enfiar a roda dentro de um lindo canteiro da Junta de Freguesia, deduzi logo que o serão prometia, e que só me faltava chegar ao loft com mezanine, ligar o plasma tri-dimensional, e ouvir um desgraçado qualquer falar da selecção de Portugal.
E como o Universo é inteligente e conspira sempre a meu favor, liguei então a TV, que me ocupa a sala toda há quase 1 mês com os matulões do futebol, e logo aparece o meu grande amigo Rui Santos, esse gurú do desporto rei.
Como podem ver na imagem abaixo, este meu grande amigo, cuja sombra é maior que a própria baliza, o que não há de ser difícil, já que o homem além de carecer (desesperadamente) de uns ombros enchumaços, é perito em destilar mais veneno que uma cobra - aproveitando sempre para cuspir gafanhotos verdes para cima dos jornalista - falava no grande, imenso e gigante drama da nossa seleção, esborrachando com pouca tranquilidade o nosso Paulo Bento contra o tampo da mesa, como se fosse um burrié.
Chamava-lhe o selecionador da equipa dos cuidados continuados.
Dizia ele que a equipa era a única do mundial em que só 2 é que não usavam muletas.
E Portugal, ferido de morte, nunca mais se havia de levantar, veria o seu nome arrastado pela lama do futebol anos sem fim, os jogadores nunca mais iriam jogar na vida, e ai Jesus, que desgraça, tudo lesionado, e onde é que já se viu, uma vergonha, um selecionador demente, lesionado do cérebro, e como é que ele foi capaz de tal coisa, levar para o mundial de futebol uma equipa composta pelas mesmíssimas pessoas que aplaudem anualmente o Natal dos Hospitais.
Por isso eu disse-lhe, ao Rui Santos, através das ondas televisivas, que sim, que o Paulo Bento deveria o quanto antes dar um tiro na cabeça, ou saltar de um dos arranha céus de Brasília, ou enfiar-se numa favela aos tiros a ele próprio, para se redimir.
E ele ria-se para mim, o Rui Santos.
Os jogadores, esses aleijados de merda, que nunca deveriam ter pisado os relvados do Brasil, deveriam enforcar-se já! com as meias ou talvez envenenarem-se com cicuta, tipo seita americana (e olha, até era giro!), para que o Rui Santos pudesse finalmente descansar aquela cabecinha doente, e seguir em frente com a sua vida, espalhando o futebolês ao fieis que ainda vão tendo alguma pachorra para o aturar.
Até quando meu Deus, até quando?
Calhando até o uruguaio te dar uma dentada.
Calhando até o uruguaio te dar uma dentada.
Bri-lhan-te.
ResponderEliminarObrigada.
Obrigada eu ;-) por me vir visitar!
EliminarQuando me tiram do sério... caramba. Agarrem-me que eu vou-ma a eles!
Eu já o ouço, por força da palermice do meu marido, há anos. E, confesso que a maior parte das vezes só me consigo rir. Não o consigo levar a sério.
ResponderEliminarÉ tão pedante, credo. Quando me parece na TV com aquela cabeça gigante no meio dos mini-ombros, só me lembro dos cabeçudos de Loures.
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