31 de agosto de 2014

Se a vida te dá tomates, mete uma piscina no quintal!

Eu sei que o meu vizinho Zé me acha uma suburbana insuportável.
Desde os meus 6 anos, altura em que se deu o caso de lhe partir a cabeça da mulher, com uma valente pedrada, que as coisas entre nós não andam bem.
O Zé, que até que podia ser um vizinho catita, não o é, e eu até o compreendo.
Por força da convivência, vai para mais de quatro gerações, com os engraçadinhos das festas da casa dos pinheiros, que o Zé, lá por alturas do ano de 1983, que perdeu a necessária paciência que é preciso ter com todos os vizinhos.
E não é para menos.
Bom.
Assim que chega a família para as férias de verão, achega-se-lhe o nervoso miudinho. 
Passa a vida dentro e fora, dentro e fora, a ver que novidades trazemos nós para mais um verão na casa dos pinheiros.
Este ano pus-lhe a caixa mesmo junto à rede, granjolas, toda a brilhar, só naquela de o azucrinar de curiosidade.  Ele bem que esticava o pescoço enrugado, e fazia pender o corpo ora para a esquerda ora para direita a ver se encontrava ali uma melhor posição para ler as legendas da caixa, mas nada. Cheguei mesmo a vê-lo tentar virar a caixa com o braço já todo esticado e aflito, dentro da fina malha da rede que separa os dois quintais, mas pitosga como é, não deu conta do que seria.
Sem forma de saber, e sem demoras, resolve entrar no meu quintal, já morto como um gato, com um dos seus mil pretextos.
- Então Uva, já viste aqui o meu tomate? Avançou ele com o minúsculo fruto vermelho na mão esticada.
- Ena Zé, já tens tomates? Já não era sem tempo. Digo-lhe eu zombando mais uma vez da sua produção de tomates anões. 
- Então, e trazes novidades? Isto o que é? Murmurou ele já completamente vidrado na caixa junto à rede.
- Então Zé, não vês que é uma sementeira para a minha tomateira nova. Dá tomates do tamanho de melões. Só que para enchê-la preciso de 3800 litros de água. Só havia das maiores...
- Tomates do tamanho de melões? Pergunta-me ele num tom trocista. - Bem podes ir chamar os bombeiros para te encherem isso.
E abanando sempre a cabeça, sem olhar mais para a caixa, dá meia volta e desaparece pelo portão, saciado e divertido. 
Nisto, uma nuvem de pó surge no firmamento.
Quero eu dizer que chega um camião dos bombeiros à rua de terra batida.
O Zé, sempre atento ao que se passa na casa dos pinheiros, mete os olhos para dentro, e sai disparado!
- Mas ó rapariga, tu és maluca? Então tu vais gastar 3800 litros de água para plantar tomates?

Sim Zé.
Este ano decidi plantar os tomates cá da casa dentro de uma sementeira piscina.
Sabes Zé, os donos dos tomates cá da casa, assim que se acham de férias, não pensam em mais nada senão em fazer caminhadas, corridas,  músculos, e todas essas coisas que eu passo o ano a fazer.
O caminho até à praia é longo e cansativo, e como sabes, requer cuidados, carregamentos, bezuntamentos, e demasiados tormentos que agora não são para aqui chamados, e esta uva velhinha, cheia de grainhas (especialmente no rabo) gostava mais de ler, escrever, descansar, comer e beber e, ocasionalmente, banhar-se no jardim se estiver calor suficiente.

E se Maomé não vai à montanha, então põe-se uma piscina no quintal, e acaba-se com a correria.



E durante três semanas, esta bela sementeira, cumpriu muito bem a sua tarefa.
O problema é que por força da temperatura da água, os tomates  não saíam de lá muito grandes.
Para o ano ligo o esquentador. 
Não quero desiludir o Zé.

26 de agosto de 2014

Banhos públicos

Uma mulher, a tomar banho toda nua, pois havia de ser como, numa fonte no meio de uma praça, no centro da cidade, com o rabo virado para a estrada, que esfrega o dito com a manita sapuda, vigorosamente do interior para o exterior, será que também pode ser considerado banho público, daqueles da moda, se a água estiver suficientemente fria?
É que se não for isso o que aquela alminha está a fazer, então isto é:
O fim do mundo!
Sem cuecas...

25 de agosto de 2014

Coisas que toda a gente tem menos eu 4#

Colchão de praia gigante, ou colchão da cama gigante, que também dá para a praia.
Não tenho.
Podem não acreditar, mas não foram oito, e nem dezoito, as vezes que vi passar enormes marmanjos, suados, com os músculos todos abespinhados, num esforço hercúleo mas feliz, carregando ora para a água, ora para o chapéu, aquilo que eu apelido de 'segunda geração da bóia-comum'.
Aquilo é tão grande, mas tão grande, que havia de servir, seguramente, para levar as quinze mil pessoas que diariamente apanham o ferry Barreiro-Lisboa.
À larga.
É que as pessoas metem-se naquela trabalheira, e só para encher o interessante utensílio, é a família toda dar ao pedal, e mesmo assim, só lá para as três da tarde é que aquilo está pronto.
Assim que se vê uma nuvem familiar ao fundo, em que os dois últimos rapazes, normalmente os mais avantajados, carregam um caixote a meias, não pensem as minhas alminhas que ali trazem a velhinha geladeira.
Qual quê!
A minha filha, tendo reparado numa família que se afadigava na tarefa de carregar o monstro até à água, fez-me esta pergunta:
- Ó mãe, estas pessoas vão dormir aqui?
- Não, filha.
- Então porque é que trouxeram a cama?


Eu, uma Uva moderna, comecei a matutar naquilo, a ficar em pulgas, e como não posso ver nada fui dizer ao meu marido que também queria experimentar.
Daí por uma hora veio chamar-me.
- Uva! Já tenho tudo pronto. Vamos até à praia?




Doutoiras!


Ali para os lados da Vila de Santo Doutoramento, no concelho de Mestrado, há um restaurante que serve muito bem e está sempre à pinha.

- Olá, boa tarde, então o que temos hoje a sair?
- Tenho as febras na brasa e a espetadinha mista.
- Então e diga-me lá, aquela menina ali na parede...
- Áhhhh é a minha filha. É doutora! - diz o senhor, que ao mesmo tempo equilibra quatro pratos e dois copos que tinha entretanto levantado na mesa do lado.
- Sabe menina, é que eu ando aqui a servir às mesas, mas a minha menina tirou o curso.
- Ai sim? E está a exercer onde?
- Ali, ao balcão.


Tormentos Russos



Ando há sensivelmente 3 semanas a ler este livrinho.
E hoje, quando lhe peguei para saber se as novas ideias de Lévin para os seus quinhentos mil hectares de terra, e para os seus mujiques, lhe iam dar mais alguns copeques de lucro, venho a saber, para grande espanto meu, que o agro-beto se fartou do campo e decidiu desistir de tudo e partir para a estranja para obter mais conhecimentos para acabar um tal de livro que anda a escrever.
Olha que ideia magnífica.
Faz muito lembrar aqui o nosso jet-set.
Quando não aguentam com mais bosta, retiram-se para escrever um livro.


23 de agosto de 2014

Até onde me levam as férias?

Calhando a lado nenhum.
Ou em calhando, a sítios sombrios, como este de hoje.
As férias reformam-me as ideias, como a sueca reforma os velhos.
O jogo é sempre igual, mas aquilo vicia e rouba-te o tempo.
As férias levam-me a capacidade de ser criativa, levam-me a pachorra para debitar sobre os temas triviais, tecer juízos pessoais sobre juízos alheios, meter a colher, insurgir-me, fazer os outros rir.
E vai mais uma cartada, e anda lá que se faz tarde, e o almoço já está na mesa.
Não se liga o computador que isso leva muito tempo ao bronzeado, pica-se mais uma chouriça e um traçalho de pão e ai que queijinho tão bom.
Pois.
Parece que estive fora uma eternidade, e fui só ao Alentejo.
Mas a realidade é que vim assim a modos que inerte das ideias.
Enchi o bandulho e esvaziei o cérebro.
Bebi bom vinho mas não dei de beber à minha sede.
Sou por estes dias uma Uva ao relantim.
A variação de rotações continuará incerta e acho mesmo que vou deixar isto ir abaixo.
As férias ainda não acabaram.
Ó triste sina...

Mas a sério que aquele achigã de óculos redondos e cara de parvo nos vai comer mais uma taxa?
Ai, se eu não estivesse de férias...


18 de agosto de 2014

Uva Passa, de onde vens? Do moínho. E que é que trazes? Pão e vinho. Dás-me um bocadinho?

Olá, olá!
Cá estamos. 

Têm sido uns dias muito duros, muitos quilómetros percorridos, muita curva, muita serra, muita festa da aldeia, muito rancho, muito franciú, muita mini, muita chouriça assada, medronho e entremeada, eu própria venho um bocadinho queimada (do sol), um bocadinho cansada, talvez mais gorda, ou quem sabe mais magra, e estou sensibilizada, porque não vi um único incêndio, nem ao vivo e nem nas TVs, o que me faz pensar que em calhando o nosso país evoluiu, e isso senhores, é qualquer coisa de extraordinário. 
Isso e as buscas na casa do Medina e o divórcio do Tony, ambos os dois, descarrilados. 
Bom.
Mas vamos ao que interessa, que eu bem sei que me têm visitado aos magotes, venho deixar-vos algumas fotografias dos sítios por onde passei, fiquei, bailei, embezanei, e pernoitei, para que verifiquem que até uma Uva Passa, sem um tostão na algibeira, consegue ter uns dias de grande alegria.
E onde anda enfiada uma Uva passa há mais de uma semana?  
Nas adegas da vida.
Para o ano há mais!


Dornes - Sertã 
Fui aqui a esta tasca dizer que tinha um blog muito famoso, a ver se me ofereciam um pires de caracóis, mas estava fechado... 


Foi por isto que deixei durante mais de uma semana o meu rico blog. 
E não fiz mau negócio!


Trízio.
Pensava que era a Tróika, e até tive medo de me afogar.
Mas é tão bom, tão bom, que ao fim de três (mergulhos) estava rendida.


Ponte sob o Rio Zêzere. 
Não me atirei da ponte, porque soube a tempo que o Tony Carreira se ia divorciar....


Fui aqui ver se me ofereciam a estadia, mas disseram-me que só se tivesse mais de 50 visualizações diárias no blog. Como não tenho, fiz uma petição on line,  que podem subscrever aqui! 
Para o ano estou lá batida!



Medronhos!!!! GoztoHic! muuntoHic! 


Encontrámos um senhor que tinha quarenta colmeias! Nenhuma abelha lhe morde.
Não gosto de mel. 
Além disso fui enganada durante 37 anos, porque me contaram que a Abelha Maia é afinal... uma vespa!

12 de agosto de 2014

Retalhos da vida do primeiro dia de férias

8.30m - Acordei na cama da minha filha. É lécas. Áh, já me lembro. Ontem à noite fui salvá-la das aranhas cavalinho que assumiram o controlo da nossa casa dos pinheiros e devo ter adormecido. O meu casamento já não é o que era. Se antes tinha que andar sempre com dores de cabeça, por estes dias já nem me lembro da marca dos comprimidos...o meu marido nem deu pela minha falta. Tenho de ver isto melhor.
9.00h - Chove torrencialmente. Ótimo. O problema com a água da piscina fica resolvido. Estava preparada para encher mil litros por dia, se ninguém tomasse banho e se o poço não desse o berro. Assim escuso de me enervar por não ter água suficiente para encher até aos joelhos, uma porcaria azul insuflável.
10.00h - Chove torrencialmente. Ótimo. Ontem esqueci-me dos bikinis lavados dentro da banheira e hoje estavam encharcados. Uma desgraça nunca vem só.
10.30h - A chuva parou. Posso finalmente despir o robe...
10.35h - Levantou-se uma ventania brutal. Quando dei conta tinham voado os bikinis da corda e jaziam castanhos, empastados em terra, no chão.
11.45h - Demorei 20 minutos para encontrar as braçadeiras da minha filha. O vento quando quer, tira-me do sério.
12.00h - Sol. Mudou a maré. Foi-se o vento. Vestimos os bikinis molhados e partimos divertidos para a praia. Ocorreu-me uma frase costumeira da minha avó: agosto é o mês imitador. Fomos então fazer o nosso primeiro dia de praia, em pleno mês de novembro.
12.30m - Apesar de tudo, Sesimbra brindou-nos, e pude finalmente estender o meu lenço, sentar-me a ver um mar apaziguador e perceber que afinal a vida é bela, mas (e olhando mais atentamente para o meio das minhas pernas) os pêlos podem dar cabo dela...

A vista do Forte de Sesimbra, totalmente renovado. Assim ao longe até parece que são todas magrinhas. Mas não. Comem bolas de Berlim como se não houvesse amanhã. É preciso dizer-lhe que há. Urgentemente.


A água parece uma sopa. Mas não é. É tão gelada que aquela história da minha avó é subitamente real. 
Parece agosto, mas é novembro.

A esplanada do Forte está muito bem situada. 
Aquele senhor lá em baixo tinha acabado de se atirar de cabeça.
Depois de estar vinte minutos até conseguir molhar os tim-tins.

11 de agosto de 2014

10 de agosto de 2014

Se duvidas tiveres Rui Veloso...

Deixo-te aqui uma frase mais antiga que tu.
'Os homens passam, os países ficam.'

Imagina o que te tinha acontecido, se Portugal tivesse desistido de ti, quando andavas com a merda na algibeira.
Não tinhas passado de um chico fininho.

Vê lá isso, Rui.
É que não deves andar a ouvir a canção certa.

8 de agosto de 2014

A amamentação do ponto de vista da mama

Ora aqui está um tema interessante para falar aqui no blog.
Creio que esta temática tem sido pouco abordada, e de todos os artigos que tenho lido desde que voltou à baila 'aquela coisa' da amamentação, da mãe que dá de mamar, do local onde se dá a mamada, do filho que mama, dos outros, os mais crescidos, que olham e desejam (também) mamar, e em nenhum deles me lembro de ser abordada a situação pessoal da mama, que é no fundo a única situação verdadeiramente importante e que interessa esmiuçar.
É que o tema da amamentação é uma grande mama, e se quiseres ter aí um post quente, daqueles com muita labreguice, com pessoas a ofenderem-se com pontos de vista completamente estúpidos e estéreis, então, tens só uma coisa a fazer: aventura-te no tema e tens ali 'mama' para um dia inteiro.
É o que penso fazer.
Conheço muitas mamas.
Conheço as minhas, que são duas (se bem as conto), conheço as da minha mãe, e lá vão quatro, conheço várias mamas aqui da malta do café, conheço a mama dos Rule of Law, conheço as tetas da Luísa, dois exemplares de peso, conheço as mamas das minhas primas, desde pequenas, conheço a maminha ali do Churrascão, bem boa por sinal, e por isso acho que já tenho aqui material suficiente para o tema em questão.
Parece-me assim a modos que despropositado, opiniões tão estranhas como por exemplo as daquelas mamas muito bem postas, que se afligem com as outras, as de baixo calibre, que sacam da mama, a sua mama, e lhes põem sem pudor uma minúscula boca faminta, a chupar.
Ainda ontem passeava pelo Colombo, precisamente à procura de um soutien, quando ouvi uma mama desesperada, aos gritos, sufocada por uma dessas bocas minúsculas, tentando respirar, sem conseguir, já que a sua dona insistia em tapar, com o que ali tinha à mão, naquele caso um saco da Primark, o ato da amamentação, para que as restantes mamas que por ali se passeavam, como as minhas, não vissem aquela ordinarice.
Tive que intervir, e explicar, que o melhor seria ir ali ao fraldário, ou então dar mais ar aquela mama subordinada, para que a boca minúscula não ficasse com traumas de infância e na sua idade adulta não andasse também a sufocar as mamas das namoradas, ora com sacos ora com burkas, ou outras coisas sem jeiteira nenhuma, e que o exemplo vinha de cima.
Logo ali se chegaram outras mamas adultas, como as minhas, umas maiores, outras mais pequenas, todas elas com experiência nisso das bocas minúsculas.
E apareceu também uma pessoa que não tinha mamas, mas também tinha opinião formada, afinal todos nós percebemos muito disso, mesmo os que nunca mamaram.
Todas as mamas falavam ao mesmo tempo.
Vá-se esconder! dizia uma. Não dês de mamar! dizia a outra. Você não tem vergonha, aqui no meio do Colombo a mostrar assim as mamas? Ó mulher, tire daí o saco, não vê que assim a mama não respira! Ai que coisa mais linda, mostre cá.
As mamas não se entendiam e eu não entendo algumas mamas.
Quando as minhas mamas viram pela primeira vez uma boca minúscula faminta, rebentaram.
Cada uma para seu lado.
Uma inchou tanto que a outra teve de se impor e assumir grande parte do trabalho sozinha e exausta. A maior não gostava de se expor, estava roxa, apresentava olheiras maiores do que muitos indianos, e desenvolveu uma tal resistência, que mesmo com a ajuda de uma máquina muito parecida com aquelas das vacas, se mostrou colaborante. Já a outra empinava-se toda, queria ser a primeira, sempre pronta para salvar a irmã dos trabalhos forçados.
Abandonei a amamentação por conflito de interesses. O meu interesse colidiu com o interesse da mama mais saudável e com o interesse de toda uma sociedade.
As mamas mais velhas da família, queriam sangue, queriam mesmo rebentar com tudo, até com a minha sexualidade, para atender à sôfrega boca minúscula.
Mas quem és tu senão um par de mamas?
Ao fim de dois meses, carregava umas mamas moles, um soutien de alças grossas com aro, muitas inimigas e o leite em pó.
Isto é tudo muito bonito, e eu, com a minha imaginação, podia ficar aqui a noite inteira a fazer parábolas muito engraçadas sobre as mamas.
Mas já chega.
E vou concluir, assim:
Nos plasmas do Colombo, onde aquela mãe dava de mamar ao seu bebé, eu vi, e todos viram, corpos estraçalhados, mortos retorcidos depois de caírem de um avião, homens bomba em fanicos, sexo explícito de goela aberta, cus aos magotes, mamas assanhadas, sadomaso em crianças africanas, partos ao natural com as ditas viradas para a câmara, e depois, vai-se a ver, e não aguentam uma maminha de fora com uma criancinha a mamar. 
E outras, despem-se todas nuas no facebook e depois, ai jesus, que me estão a olhar para as mamas no ato amamentício, que resolveram ter na praça do Colombo.
Decidam-se e assumam-se. 
Eu, que não dei de mamar, por opção, e a filha até é minha (e as mamas também), sou um monstro infernal, mas a minha amiga que deu de mamar até a criança ter 7 anos e agora não tem mamas nenhumas, e eu tenho, mas a criança é muito mais esperta do que a minha (porque o leite da mãe dá uma inteligência que até dói), é uma mãe super extraordinária, porque achou por bem ter um filho a lamber-lhe os mamilos até ser pré-adolescente, e assim é que é bonito.
Temos para todos os gostos, portanto.
A reação que uma mãe que dá de mamar provoca nos outros, é somente a sua própria atitude.
O que eu acho é que não pode ser a sociedade a decidir o que fazemos com as nossas mamas. 
É simples e claro.
Como o leite.

Nota: quem for sensível, não veja esta imagem...

Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!!!!!

Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
 Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!
Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!  Hahahahahahah hahahahahahaha hahahahaha!

AQUI A GATA, VAI DE FÉRIAS!!!!!!

E vai ser só rir!!!!!

Acabo de ser contatada para pagar parte dos 900 milhões da Rio Forte.

CUIDADO!!!
Eles começam por nos pedir 1 euro e depois é uma sangria que niguém os pára.
Eu cá já preparei 3 respostas.
Não sei qual delas a melhor.

 Cavar batatas dá imenso dinheiro!
Houve imensa gente que escondeu moedas de ouro no quintal, antes de vir a crise.

  
E ainda podem ganhar uma cestinha de piquenique! Pensem nisso.

 
 Mas ao banco bom tá bem. 
É que o mau tá cheio de criancinhas sem cheta!

O mistério da assinatura do contrato da RioForte

Não foi a Assembleia Geral.
Não foram os Acionistas.
Não foi a Comissão Executiva.
Não foi o Presidente da Comissão Executiva.
Não foi o Conselho de Administração.
Não foi o departamento Jurídico.
Não foi o departamento de Auditoria.

Não foi o Granadeiro...

Então quem foi?
Eu não sei quem foi, mas o gato pôs-se repentinamente muito vermelho...

O insólito aqui!

7 de agosto de 2014

E agora descobriram algo pelo qual todos esperávamos:


- A fórmula para a felicidade!
- Bolas.
- ?
- É mais complicada que o casamento...

Saco de gatos

Sem comentários...


Coisas que toda a gente tem, menos eu #3

Um header novo.
A pessoa ausenta-se para ir ali a casa dormir, e quando chega ao escritório para fazer a ronda, é vê-los cair. Tudo o que é blog da berra tem um header novo, deixando portanto cair o header antigo.
Eu não.
Eu tenho homens a trabalhar lá em cima.
Eu tenho pais de família, homens casados, gente do campo, da lavoura, da ceifa, da monda, e essas coisas todas, a trabalhar dia e noite para que nunca falte nada a esta Uva, para que a delicada sopa de letras que vos é aqui diariamente servida, seja sempre de primeiríssima qualidade.
Vejam bem  como eles insuflam. Hum? Maravilha.
Olha que me passava pela cabeça fazer tudo igual aos outros?
Isso é que era bom!
Tirar assim o emprego aos três desgraçados? Tirar-lhes assim o pão para boca, o tapete debaixo dos pés, a parra da frente do.... bom.
O que posso alterar, para não ser totalmente saloia no aspeto criativo da coisa, é pôr ali o capacete ao homem da bomba, coisa que já lhe disse duas ou três vezes, mas parece que está armado em parvo e ainda me arranja problemas com a inspeção do trabalho.
De resto, escusam de vir aqui dizer que estão fartos de ver os homens a trabalhar, que nem sequer têm dois ou três dias de férias, que enquanto aqueles meninos não se reformarem, lá para os 93 anos, não vão daqui para fora.
Ou não me chamo eu Orlanda Victória!
E se alterasse o header ia lá pôr o quê? Esta imagem, era?
Ainda haviam de pensar que o meu negócio era  'negócio da passa´, ou então que andava a vender estrume de caganitas de ovelha.
Não faltava mais nada.

Quem só sabe de medicina não é bom médico #1

Administradores de empresas na área de IT com mais de 8 000 funcionários.

- Bom dia SôDona Uva, preciso muito da sua ajuda.
- Olá Sôtor, bom dia. Diga por favor.
- Veja lá se já recebeu o meu email com os documentos de ontem. Consegue abrir tudo?
- Já, acabo de os receber, mas faltam-me pelo menos dois dos que ontem estavam corrompidos.
- Ai sim, mas quais?
- O sôtor ontem mandou-me três, e agora só me mandou um.
- Áhhhh...Mas então mande-me lá esses que lhe mandei ontem, para eu ver quais foram, por favor.
- O sôtor não consegue ver isso aí nos send items, nos enviados?
- Send items? Ò sim claro, claro, claro...
(ouve-se bichanar) 
- Tô, sôDona Uva?
- Sim sôtor?
- Já encontrei os send items!

6 de agosto de 2014

Coisas que toda a gente tem menos eu #2

Férias.
O escritório está em peso de férias.
O patrão de férias, o motorista de férias, a empregada interna de férias, os senhores doutores de férias, as secretárias de departamento de férias, os emails das pessoas de férias, o serviço externo de férias, os estagiários de férias, a menina das compras de férias, a fruta da copa de férias, os garrafões da água de férias, o sabonete liquido de férias, as cápsulas do café preto de férias, as resmas de papel A3 de férias, alguns carimbos também de férias, os jornais de férias, a senhora da reciclagem de férias, a água para regar as plantas de férias, as lâmpadas dos candeeiros de mesa de férias, os separadores de férias, a fita cola de férias.... e o papel higiénico da minha casa de banho de férias.
E agora eu pergunto:
É suposto mandar o meu rabinho também de férias, ou utilizo ali um pano da cozinha?

Eles (os responsáveis por esta situação, e que foram todos de férias):
- Ò sôdona Uva, estás a falar para quem? É que não está ninguem no escritório...
- Mas...mas...

Coisas que eu não entendo, pois claro que não entendo #1

Os vídeos do Facebook.
Ninguém me perguntou nada e talvez por isso mesmo, é que discordo veemente  desta tanga nova dos vídeos do Facebook, que começam a passar out of the blue sem que tenhamos feito nada para os ver. 
Acabo de visionar, num filme postado por um amigo, sem selecionar absolutamente nada, uma mulher a espancar violentamente uma criança com uma almofada. 
Parecendo que não, a liberdade do Facebook, parece não acabar como as outras todas, ou seja, precisamente onde começa a nossa. 
Ao invés, e sem perguntar nada a ninguém, vai por ali fora com o vídeo, qual debulhadora, e toca de meter tudo o que mexe pelos nossos olhos adentro. 
Ahhh e tal, que não se pode mostrar umas mamas que vem logo a enfermeira-chefe dar tau tau no utilizador, mas uma criança a ser espancada brutalmente não tem mal nenhum...

Se isto foi uma tentativa para imitar os meus gifs cómicos, o tiro saíu-vos completamente ao lado. 
Disse!


Coisas que toda a gente tem, menos eu #1

Toalha de praia origami, ou lá o que é, por 70 e tal euros.
Não tenho.
Há muita malta aí que tem, que eu bem os vejo a passar com o rolinho debaixo do sovaco, mas aqui a Uva, nada.
Não tenho a laranja, não tenho a azul, não tenho a amarela, e não tenho a verde.
Também não tenho a cabaninha de praia, para guardar o cão.
Porque obviamente não tenho 70 e tal euros para gastar numa toalha de praia, e também não tenho cão.
Posso, na loucura, arranjar dois dos pauzinhos que o meu pai usa na horta da casa dos pinheiros, para manter os feijões de pé e com isso fazer uma invenção parecida.
Pode não correr tão bem e o meu pai é capaz de não gostar.
Posso esperar que o chinês ali da frente venda uma coisa parecida por cinco euros e evitar destruir a horta do meu pai.
Talvez veja isso amanhã.
Agora fiquem com as imagens.
E vejam como é fácil ficarmos ricos por metermos os palitos a alguém, neste caso, a uma toalha.


Os cãezinhos adoram estas cabaninhas 
para se esconderam antes de atacarem as pernas dos veraneantes.

Aqui este rapaz, na toalhinha azul petróleo, tem um belo perfil. 
Também tem 70 e tal euros, logo é capaz de ser um bom partido para um dia de férias.
Tenho de ver isto melhor...

Com o bronze que esta moça aqui apresenta, tá visto que usa pouco a cabaninha. 
70 e tal euros mal empregues.

5 de agosto de 2014

Ele há coisa pior?

Ele há coisa pior do que estar longe da filha pequena às semanas de seguida desde 15 de junho?
Ele há coisa pior que trabalhar no verão?
Ele há coisa pior do que aturar a única colega que não tem férias no verão e que só fala em férias na neve?
Ele há coisa pior que chegar à secretária e não ter internet?
Ele há coisa pior do que sair para comprar almoço e descobrir que tem a carteira vazia?
Ele há coisa pior que prender a malha da camisola no relógio, e esticar o braço para ver as horas?
Ele há coisa pior que vestir um soutien largo e ter as mamas sempre fora do sítio?
Ele há coisa pior que ir ao WC e descobrir que está tudo muito bem, mas as pestanas não foram pintadas?
Ele há coisa pior que passar a unha vermelha na última versão do contrato que já foi assinado por uma das partes?
Ele há coisa pior do que esquecer de enviar um e-mail e ter a pessoa do outro lado a perguntar, através de um e-mail, se há problemas no servidor?
Ele há coisa pior do que abrir a porta a uma pessoa que se esquece todos os dias da chave?
Ele há coisa pior do que enviar finalmente a conta de honorários por um trabalhinho ad-hoc e receber um out of office reply?
Ele há coisa pior do que ir almoçar carne estufada e pregar com três pingos castanhos na blusa branca, justo na zona do mamilo?
Ele há coisa pior do que por um cinto que não serve para mais nada, que não seja pesar na cintura e ajudar, ainda mais, as calças a descer?
Ele há coisa pior do que acordar com mau cabelo e descobrir já no escritório, que afinal só lhe passou com o chuveiro, e que a parte do shampoo terá de ficar para amanhã?
Ele há coisa pior do que usar pela primeira vez uma sandalete nova, e descobrir que a estagiária mais sem graça, teve a mesmíssima ideia para o mesmíssimo modelo.
Ele há coisa pior do nos pedirem para tirar cópias do jornal com as maiores páginas que se vende em Portugal, com a desculpa de que não se sabe fazer cópias A3, só para não ficar com as mãos todas tisnadas?
Ele há coisa pior do que ir lavar as mãos e descobrir que alguém se esqueceu de colocar o sabonete líquido no recipiente?

Ele há coisa pior do que esta merda chamada última semana de trabalho? 


Vou ali bater com a cabeça na parede e já volto!
Obrigada.


4 de agosto de 2014

Viram?

Eu não vi. 
Mas consta que foi o Ricardo Salgado a fugir com o dinheiro do BES.


For my best friends ever!



A amizade é a maior alegria da vida.
É um amor à primeira vista, é beber a água fresca, é um edredon cheio de penas, é umas calças de ganga apertadas, é uma farta cabeleira, é uma praia deserta, é um bar de petiscos, é uma música brutal, é dançar com os braços no ar, é agarrar uma filha e apertar, é um beijo num língua molhada, é a primeira penetração, é a família reunida, é uma morcela assada, é um sapato apertadinho, é um perfume Light Blue, é uma saia travada, umas pernas bronzeadas, umas unhas bem pintadas, um anel de prata grosso, é um loiro divinal, uns olhos rasos de água, é uma família gigante, uns caracóis na Maria, um cigarro roubado, uma moca brutal, um abraço geral, saltos para a água, é como chegar a casa, é um vinho Lambrusco, é uma sapateira recheada, uma selfie estragada, um encontro furtivo, o resgatar de um amigo, é dançar o Gangnam Style, é cantar para uma garrafa, rir de uma anedota, é escrever uma piada, é fazer os outros rir, é chorar com um livro, ver fotografias antigas, abrir um presente pequeno, andar descalça no chão quente, é ler o jornal de manhã, é dizer mal da televisão, é ser pelo povo, invejar coisa nenhuma, é dizer a coisa certa, é cantar um lindo fado, é chorar pelo Alentejo malfadado, é comer a côdea do pão, é traçalhar uma fatia de queijo, é ouvir os velhos contar, olhar para a roupa dos outros e zombar, é apontar com o dedo, é beber até cair, é Lisboa de manhã, é comer sardinhas assadas, é lamber os dedos de sal, é tomar um duche quente, é fazer uma trança fininha, é usar uma roupa nova, é chegar a uma conclusão, é encontrar um novo emprego, é trabalhar até mais não, é cantar de cor uma canção, é amar o verão, é ter muito tostão, é vestir um 36, é cheirar a bife na escada, é receber uma nota dobrada,  é uma alface bem lavada, é um ovo sem casca na canja, uma azeitona pisada, uma noite bem dormida, é um belo drama francês, um cabelo grisalho, um gato amarelo mimalho, é ver a novela da noite, é falar inglês fluente, é um copo de aguardente, é descobrir um segredo, oferecer um brinquedo, mexer no cabelo e espremer um ponto negro, receber uma visita, entornar um copo cheio, é fazer asneiras o dia inteiro, é falar muito alto, é gritar aos sete ventos, é uma festa com os amigos, é um novo fedelho para estragar, é um novo amor aparecer, é acreditar sempre, que por mais que a vida nos tente, seremos sempre felizes!

A amizade é isto.
E é isto que tenho para vos dar.
Parabéns! Sejam muito felizes.

BES - O que fica do que passa: visão marido designer.

- E agora, vai nascer uma nova agência de publicidade, de um dia para outro, como nasceu o Novo Banco, de um dia para o outro, para encherem o cu a mais uns quantos, que se vão ocupar da nova imagem do banco. E há de ser uma bela maquia, fazer o site, os luminosos, a decoração das agências...
- Olha, não tinha pensado nisso.
- Pois claro que não. Tu não tens visão de mercado.

Banco Bom - Banco Mau

O BES foi declardo um Porco.
Fez-se a matança, abriu-se o animal.
A febra para um lado, as tripas para o outro.

Vamos lá ver o que têm a dizer, aqueles que ficaram na merda.

Diz-me lá o que foi que te faltou? Ó minha grande besta?

Do que mais precisavas tu, que não tivesses já?
Era mesmo necessário acabares com tudo, com a tua família, com o Banco, com os acionistas do Banco, com as quintas do Alentejo, com os negócios da Comporta, com as contas em oásis cheios de odaliscas nuas, que podias comer se te apetecesse, uma a uma, ou mesmo todas de uma vez, desde que para isso não te faltasse o vigor? Qu obscura necessidade tiveste tu, em querer mais, e mais? Acabaste com a tua imagem de Lorde inglês, a quem todos faziam a vénia e o salamaleque. Deixaste impando de medo todas as famílias a quem comeste a carne e agora lhes gelam os ossos, e tiritam na incerteza do futuro que conseguiste desmembrar, proficuamente, para arrebanhares mais qualquer coisa para ti.
Um homem como tu, que comeu os melhores mariscos nos melhores restaurantes, que bebeu os melhores vinhos das melhores pipas, todos os dias da sua vida, um homem que conheceu como ninguém os quatro cantos ao mundo, nos mais velozes dos jactos, nos mais luxuosos iates, um homem para quem cantou uma Amália embevecida, ofuscada, enganada. A nossa Amália.
Um homem que vestiu os melhores fatos, dos melhores costureiros, que estudou nas melhores escolas, com os melhores professores, que debutou nos melhores bordéis da Santa Alta Classe, que se pavoneou nas melhores festas diplomáticas, políticas, artísticas, com o melhor champanhe francês, e que saiu para trabalhar olhando as horas no melhor relógio que algum país soube produzir, em troca de códigos alfa numéricos secretos com cinquenta e muitos dígitos, resultado de muitas horas de trabalho sujo, da caneta de ouro.
Nunca te faltou nada. 
Dormiste na melhor cama, da melhor casa, da melhor Vila, da melhor cidade, de um país com homens e mulheres que caíam a teus pés, como mordomos canídeos, lambendo o suor do teu dia infame, esfocinhando o calor do teu sovaco que suou vilanagem, esquemas, aldrabices, aramices.
Conheceste o melhor da vida, tiveste aquilo que nunca ninguém teve, e não te chegou.
Diz-me lá agora, tu que foste de todos, o maior epicurista, o que foi que te faltou, no meio do tanto que tiveste?
És um miserável capaz de matar um país inteiro, se com isso pudesses ter só mais um pouco daquilo que tiveste sempre.

Na história do Portugal-Mau, tu, que de todos foste um dos piores, hás de permanecer por muitos anos, como O Ganancioso.

Portugal não é só teu.
Agora vai-te.
Infame.

3 de agosto de 2014

Um baile, de qualquer forma.

Estive a ler o artigo da troika constituída por Pedro Santos Guerreiro, João Vieira Pereira e Filipe Santos Costa, no Expresso de ontem.
O texto é bordejado por duas tiras, uma de PSG a exprimir-se pessoalmente sobre o caso do BES, e do outro lado Ricardo Costa, como se recebesse por este dias um fee em\de Moedas, fala sobre um osasis criado por este último nos meandros que ocupou lá para os alentejos de Beja, desculpando-o de todos os crimes, nomeadamente um que é um grande furúnculo: a sua ligação à Goldman Sachs, que o homem é moedas mas não são de ouro.
Vamos então pensar que este homem Moedas, não se vai encontrar com os amigos que atiraram a Europa para escanteio e que ainda deambulam por Bruxelas, não? Sois lindos.
Vamos então ao bailinho.
O BES, essa inércia merdalenta que nos caíu agora do céu, como nos cai subitamente um dejeto de pombo na ventas, prepara-se para o bail-in, ou para o bail-out, que de qualquer das formas vai obrigar o senhor dos Passos a usar o dinheiro da Troika, para mais um bailinho que seremos nós a pagar, sem sequer sermos responsaveis pela contratação destas bandas incompetentes, chamadas BdP, e CMVM, que 'vão fazer com que o BES chumbe os testes de stress' (para desta forma contornar as novas regras da Troika) da mesmíssima maneira que fizeram para que o mesmo BES moribundo passasse nos testes.
Estou farta desta dança, deste baile.
Este meu país não é para velhos, nem para novos, e nem para ninguém.
Foi tomado de assalto por um punhado de desgraçados que venderam a alma ao diabo e ardem no inferno da riqueza, do bem bom, das putas e do vinho verde.

1 de agosto de 2014

Atividades de Fim de Semana by Uva Passa - Lagoa de Albufeira

A menos de 50 km de Lisboa, sem correrias, bom estacionamento, envolvida pela natureza, a Lagoa de Albufeira (Sesimbra) é por estes dias um dos meus locais de eleição, não só porque tenho uma criança pequena e as águas calmas da Lagoa permitem-me um descanso que não consigo ter no mar, mas também porque posso, se quiser, dar uns mergulhos nas ondas, logo ali ao lado, estar em segurança no mar e no extenso areal, já que toda a área é concessionada e de bandeira azul.
A Lagoa de Albufeira, que renasceu após um longo período de ausência das autoridades camarárias, está fortemente melhorada, quer ao nível dos acessos à localidade e à praia, quer ao nível da oferta turística que prima tanto pela frescura dos mariscos e pescados, como pelos restaurantes impregnados da alma lagoeira, donos de uma vista soberba sobre toda a zona lagunar e muito apetecíveis ao nível dos custos.
Podem encontrar diversas atividades náuticas para toda a família, nenhuma delas motorizada, o que permite desfrutar da natureza e do silêncio matinal, que só é possível em locais com pouca frequência humana. 
Os passeio de SUP são geridos pela única escola de Windsurf da zona, a Escola Rui Meira, que tem atividades tão variadas como o windsuf (adultos e crianças); o Kite Surf, a canoagem, e para os mais tradicionais, as velhinhas gaivotas, com ou sem escorrega.  
Caracterizada pelo seu imenso pinhal, a Lagoa é um dos locais mais prazeirosos para a pratica de piqueniques, pequenas festas noturnas de amigos, passeios de bicicleta ou caminhadas, e na zona da estacada podem encontrar belas pistas de moto-quatro ou enduro, que ficam longe da zona habitada e por isso pouco ou nada afetam a população residente.
Para os amantes de aves, é o local escolhido por várias entidades que se dedicam a estes animais, por ser possível ver espécies raras e de grande beleza natural.
Vale a pena.
Passem por lá. 

SUP no Pôr do Sol.

 Ioga em cima da prancha de SUP, logo pela manhã, é qualquer coisa de divinal.
Ainda para mais se for praticada mesmo no meio da Lagoa, onde não se ouve absolutamente nada, senão o som da natureza.
  • À noitinha, aconselho muito uma fogueira na praia.
    Há sempre alguém que tem um garrafão.

    Divirtam-se!

Dos comentários em blogues

Escrevo num blog.
Consumo comentários.
Tenho lido muita coisa, estive sempre atenta, há anos que o faço, aos comentários do Expresso, aos comentários dos blogs que acompanho há mais tempo, do Seixas da Costa,  do Aventar, do Jugular, do Blasfésmias, do Público, entre outros, por cujos títulos me detenho, por cujos temas me encanito, as opiniões dos outros, malévolas, cínicas, despesistas, alheias, sombraceiras, de merda.
São e sempre foram de grande interesse para mim, as ideias dos outros sobre temas comuns, as ideias diferentes sobre opiniões comuns, adoro o Alta Definição, adorava as entrevistas do Herman, da Anabela Mota Ribeiro, gosto de ouvir falar quem sabe efetivamente ouvir e responder, com respeito, de quem sabe realmente discorrer sobre um tema sem o distorcer a seu bel prazer, interpretar uma imagem, um texto, uma frase, e com isso ensinar e ajudar os outros a pensar de outro jeito.
Há na bloga uma brincadeira chamada  "comentário elevado a post."
Hoje, enquanto alguém se esforçava por dissecar, depois de elevar a post um comentário totalmente cortante e inusitado no seu blog, eu detinha-me em outro comentário, que apesar de não ter nada a ver com o blog que referi, acaba por lhe responder na perfeição.
Diz assim:
"Este conflito [Gaza] é-me indiferente. Não ligo nem me choca. Nem sequer vejo. Acho uma seca que ocupe jornais, televisões, murais e blogues. Há gente a morrer noutros lugares, em barda. O ébola já me começa a entediar. Pouco haverá a fazer senão informar e rezar. Há gente a morrer noutros lugares sem qualquer "tempo de antena".

Aos dois comentários tenho a dizer o seguinte:

A indiferença é também o que nos permite sobreviver.

 Discordo, porquanto houver várias formas de expressão.

Eu também vi..

E pensei que fosse mentira.
"Hoje vi as primeiras imagens verdadeiramente chocantes do conflito Gaza-Israel. Talvez não fossem as primeiras imagens chocantes, mas foram certamente as que mais me chocaram. Não continham sangue nem ruído, nem feridos nem mortos. Ninguém precisou de avisar que "as imagens seguintes podem ferir as suscetibilidade de algumas pessoas", como costumam dizer os pivots para garantir que as pessoas olham mesmo e não mudam de canal. Não. Nem crianças, nem feridos, nem hospitais. Nada disso. Isso são banalidades deste conflito e de tantos outros, que nos entram pela casa adentro e que não merecem mais do que um breve olhar. Por vezes, até se desvia, ou muda-se o canal, porque as pessoas cansam-se de tanta guerra e de tanta imagem chocante. Tanta, tanta, e tão longe, que nem se percebe bem se se está a ver o noticiário das 8 ou o canal Hollywood. Não faz muita diferença, bem vistas as coisas. Eu quero lá saber que se matem uns aos outros, coitados, países atrasados, culpa sabe-se lá de quem, este mundo está perdido, que tristeza.
Não. As  imagens (ler mais)...

in: http://jugular.blogs.sapo.pt

Dicas para homens que não sabem o que fazer com as mulheres.

Nunca, mas mesmo por nunca, escolham fazer o que vos é aconselhado na última coluna desta triste tabela.
Elas sairão convosco uma única vez, e vão dizer às amigas que sairam com um conas qualquer, talvez maricas, ou cotonete*, sem sex appeal nenhum.
A Uva ensina, sucintamente, como devem usar a tabelinha:
Less is more, às vezes more is less, e às vezes more is more e less is less.
A maior parte das vezes, nevermind, e aparentemente se funciona é porque something´s wrong, por isso, um conselho a quem faz estas estúpidas tabelas:
Quit.
You're Welcome.


* que dá para os dois lados.

Portugal exportou Moedas para a Europa!




Portugal aposta forte na exportação de trafulhas.
Desta vez exportou Moedas. 
Esperemos que o troco seja em notas...