3 de agosto de 2014

Um baile, de qualquer forma.

Estive a ler o artigo da troika constituída por Pedro Santos Guerreiro, João Vieira Pereira e Filipe Santos Costa, no Expresso de ontem.
O texto é bordejado por duas tiras, uma de PSG a exprimir-se pessoalmente sobre o caso do BES, e do outro lado Ricardo Costa, como se recebesse por este dias um fee em\de Moedas, fala sobre um osasis criado por este último nos meandros que ocupou lá para os alentejos de Beja, desculpando-o de todos os crimes, nomeadamente um que é um grande furúnculo: a sua ligação à Goldman Sachs, que o homem é moedas mas não são de ouro.
Vamos então pensar que este homem Moedas, não se vai encontrar com os amigos que atiraram a Europa para escanteio e que ainda deambulam por Bruxelas, não? Sois lindos.
Vamos então ao bailinho.
O BES, essa inércia merdalenta que nos caíu agora do céu, como nos cai subitamente um dejeto de pombo na ventas, prepara-se para o bail-in, ou para o bail-out, que de qualquer das formas vai obrigar o senhor dos Passos a usar o dinheiro da Troika, para mais um bailinho que seremos nós a pagar, sem sequer sermos responsaveis pela contratação destas bandas incompetentes, chamadas BdP, e CMVM, que 'vão fazer com que o BES chumbe os testes de stress' (para desta forma contornar as novas regras da Troika) da mesmíssima maneira que fizeram para que o mesmo BES moribundo passasse nos testes.
Estou farta desta dança, deste baile.
Este meu país não é para velhos, nem para novos, e nem para ninguém.
Foi tomado de assalto por um punhado de desgraçados que venderam a alma ao diabo e ardem no inferno da riqueza, do bem bom, das putas e do vinho verde.

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