Ora aqui está um tema interessante para falar aqui no blog.
Creio que esta temática tem sido pouco abordada, e de todos os artigos que tenho lido desde que voltou à baila 'aquela coisa' da amamentação, da mãe que dá de mamar, do local onde se dá a mamada, do filho que mama, dos outros, os mais crescidos, que olham e desejam (também) mamar, e em nenhum deles me lembro de ser abordada a situação pessoal da mama, que é no fundo a única situação verdadeiramente importante e que interessa esmiuçar.
É que o tema da amamentação é uma grande mama, e se quiseres ter aí um post quente, daqueles com muita labreguice, com pessoas a ofenderem-se com pontos de vista completamente estúpidos e estéreis, então, tens só uma coisa a fazer: aventura-te no tema e tens ali 'mama' para um dia inteiro.
É o que penso fazer.
Conheço muitas mamas.
Conheço as minhas, que são duas (se bem as conto), conheço as da minha mãe, e lá vão quatro, conheço várias mamas aqui da malta do café, conheço a mama dos Rule of Law, conheço as tetas da Luísa, dois exemplares de peso, conheço as mamas das minhas primas, desde pequenas, conheço a maminha ali do Churrascão, bem boa por sinal, e por isso acho que já tenho aqui material suficiente para o tema em questão.
Parece-me assim a modos que despropositado, opiniões tão estranhas como por exemplo as daquelas mamas muito bem postas, que se afligem com as outras, as de baixo calibre, que sacam da mama, a sua mama, e lhes põem sem pudor uma minúscula boca faminta, a chupar.
Ainda ontem passeava pelo Colombo, precisamente à procura de um soutien, quando ouvi uma mama desesperada, aos gritos, sufocada por uma dessas bocas minúsculas, tentando respirar, sem conseguir, já que a sua dona insistia em tapar, com o que ali tinha à mão, naquele caso um saco da Primark, o ato da amamentação, para que as restantes mamas que por ali se passeavam, como as minhas, não vissem aquela ordinarice.
Tive que intervir, e explicar, que o melhor seria ir ali ao fraldário, ou então dar mais ar aquela mama subordinada, para que a boca minúscula não ficasse com traumas de infância e na sua idade adulta não andasse também a sufocar as mamas das namoradas, ora com sacos ora com burkas, ou outras coisas sem jeiteira nenhuma, e que o exemplo vinha de cima.
Logo ali se chegaram outras mamas adultas, como as minhas, umas maiores, outras mais pequenas, todas elas com experiência nisso das bocas minúsculas.
E apareceu também uma pessoa que não tinha mamas, mas também tinha opinião formada, afinal todos nós percebemos muito disso, mesmo os que nunca mamaram.
Todas as mamas falavam ao mesmo tempo.
Vá-se esconder! dizia uma. Não dês de mamar! dizia a outra. Você não tem vergonha, aqui no meio do Colombo a mostrar assim as mamas? Ó mulher, tire daí o saco, não vê que assim a mama não respira! Ai que coisa mais linda, mostre cá.
As mamas não se entendiam e eu não entendo algumas mamas.
Quando as minhas mamas viram pela primeira vez uma boca minúscula faminta, rebentaram.
Cada uma para seu lado.
Uma inchou tanto que a outra teve de se impor e assumir grande parte do trabalho sozinha e exausta. A maior não gostava de se expor, estava roxa, apresentava olheiras maiores do que muitos indianos, e desenvolveu uma tal resistência, que mesmo com a ajuda de uma máquina muito parecida com aquelas das vacas, se mostrou colaborante. Já a outra empinava-se toda, queria ser a primeira, sempre pronta para salvar a irmã dos trabalhos forçados.
Abandonei a amamentação por conflito de interesses. O meu interesse colidiu com o interesse da mama mais saudável e com o interesse de toda uma sociedade.
As mamas mais velhas da família, queriam sangue, queriam mesmo rebentar com tudo, até com a minha sexualidade, para atender à sôfrega boca minúscula.
Mas quem és tu senão um par de mamas?
Ao fim de dois meses, carregava umas mamas moles, um soutien de alças grossas com aro, muitas inimigas e o leite em pó.
Isto é tudo muito bonito, e eu, com a minha imaginação, podia ficar aqui a noite inteira a fazer parábolas muito engraçadas sobre as mamas.
Mas já chega.
E vou concluir, assim:
É que o tema da amamentação é uma grande mama, e se quiseres ter aí um post quente, daqueles com muita labreguice, com pessoas a ofenderem-se com pontos de vista completamente estúpidos e estéreis, então, tens só uma coisa a fazer: aventura-te no tema e tens ali 'mama' para um dia inteiro.
É o que penso fazer.
Conheço muitas mamas.
Conheço as minhas, que são duas (se bem as conto), conheço as da minha mãe, e lá vão quatro, conheço várias mamas aqui da malta do café, conheço a mama dos Rule of Law, conheço as tetas da Luísa, dois exemplares de peso, conheço as mamas das minhas primas, desde pequenas, conheço a maminha ali do Churrascão, bem boa por sinal, e por isso acho que já tenho aqui material suficiente para o tema em questão.
Parece-me assim a modos que despropositado, opiniões tão estranhas como por exemplo as daquelas mamas muito bem postas, que se afligem com as outras, as de baixo calibre, que sacam da mama, a sua mama, e lhes põem sem pudor uma minúscula boca faminta, a chupar.
Ainda ontem passeava pelo Colombo, precisamente à procura de um soutien, quando ouvi uma mama desesperada, aos gritos, sufocada por uma dessas bocas minúsculas, tentando respirar, sem conseguir, já que a sua dona insistia em tapar, com o que ali tinha à mão, naquele caso um saco da Primark, o ato da amamentação, para que as restantes mamas que por ali se passeavam, como as minhas, não vissem aquela ordinarice.
Tive que intervir, e explicar, que o melhor seria ir ali ao fraldário, ou então dar mais ar aquela mama subordinada, para que a boca minúscula não ficasse com traumas de infância e na sua idade adulta não andasse também a sufocar as mamas das namoradas, ora com sacos ora com burkas, ou outras coisas sem jeiteira nenhuma, e que o exemplo vinha de cima.
Logo ali se chegaram outras mamas adultas, como as minhas, umas maiores, outras mais pequenas, todas elas com experiência nisso das bocas minúsculas.
E apareceu também uma pessoa que não tinha mamas, mas também tinha opinião formada, afinal todos nós percebemos muito disso, mesmo os que nunca mamaram.
Todas as mamas falavam ao mesmo tempo.
Vá-se esconder! dizia uma. Não dês de mamar! dizia a outra. Você não tem vergonha, aqui no meio do Colombo a mostrar assim as mamas? Ó mulher, tire daí o saco, não vê que assim a mama não respira! Ai que coisa mais linda, mostre cá.
As mamas não se entendiam e eu não entendo algumas mamas.
Quando as minhas mamas viram pela primeira vez uma boca minúscula faminta, rebentaram.
Cada uma para seu lado.
Uma inchou tanto que a outra teve de se impor e assumir grande parte do trabalho sozinha e exausta. A maior não gostava de se expor, estava roxa, apresentava olheiras maiores do que muitos indianos, e desenvolveu uma tal resistência, que mesmo com a ajuda de uma máquina muito parecida com aquelas das vacas, se mostrou colaborante. Já a outra empinava-se toda, queria ser a primeira, sempre pronta para salvar a irmã dos trabalhos forçados.
Abandonei a amamentação por conflito de interesses. O meu interesse colidiu com o interesse da mama mais saudável e com o interesse de toda uma sociedade.
As mamas mais velhas da família, queriam sangue, queriam mesmo rebentar com tudo, até com a minha sexualidade, para atender à sôfrega boca minúscula.
Mas quem és tu senão um par de mamas?
Ao fim de dois meses, carregava umas mamas moles, um soutien de alças grossas com aro, muitas inimigas e o leite em pó.
Isto é tudo muito bonito, e eu, com a minha imaginação, podia ficar aqui a noite inteira a fazer parábolas muito engraçadas sobre as mamas.
Mas já chega.
E vou concluir, assim:
Nos plasmas do Colombo, onde aquela mãe dava de mamar ao seu bebé, eu vi, e todos viram, corpos estraçalhados, mortos retorcidos depois de caírem de um avião, homens bomba em fanicos, sexo explícito de goela aberta, cus aos magotes, mamas assanhadas, sadomaso em crianças africanas, partos ao natural com as ditas viradas para a câmara, e depois, vai-se a ver, e não aguentam uma maminha de fora com uma criancinha a mamar.
E outras, despem-se todas nuas no facebook e depois, ai jesus, que me estão a olhar para as mamas no ato amamentício, que resolveram ter na praça do Colombo.
Decidam-se e assumam-se.
Decidam-se e assumam-se.
Eu, que não dei de mamar, por opção, e a filha até é minha (e as mamas também), sou um monstro infernal, mas a minha amiga que deu de mamar até a criança ter 7 anos e agora não tem mamas nenhumas, e eu tenho, mas a criança é muito mais esperta do que a minha (porque o leite da mãe dá uma inteligência que até dói), é uma mãe super extraordinária, porque achou por bem ter um filho a lamber-lhe os mamilos até ser pré-adolescente, e assim é que é bonito.
Temos para todos os gostos, portanto.
A reação que uma mãe que dá de mamar provoca nos outros, é somente a sua própria atitude.
O que eu acho é que não pode ser a sociedade a decidir o que fazemos com as nossas mamas.
Temos para todos os gostos, portanto.
A reação que uma mãe que dá de mamar provoca nos outros, é somente a sua própria atitude.
O que eu acho é que não pode ser a sociedade a decidir o que fazemos com as nossas mamas.
É simples e claro.
Como o leite.
Nota: quem for sensível, não veja esta imagem...
Eu não sou sensível e dei de mamar o tempo que entendi ser o indicado.
ResponderEliminarSe as fanáticas pela amamentação defendem que é um acto íntimo, têm de agir em conformidade, ou para umas coisas são tolerantes e outras não? A liberdade de quem acha que qualquer sítio é bom para arregaçar de uma mama e vá de embute, acaba onde a minha começa.
Estava muito curiosa com o teu ponto de vista. Detesto fanáticas da amamentação e sofri com isso. Arranjei umas quantas confusões por dizer que a amamentação é uma opção e não uma obrigação. De resto, sou totalmente indiferente a uma mãe que saca da mama num sitio qualquer, simplesmente é algo que não me incomoda, mas entendo que é um ato que num ajuste de contas pode ser mais privado do que público, mas isso tem muito a ver com a sensibilidade de cada um, e eu não sou extremista quanto à tua. Juro que a minha ideia ia no sentido de que as fanáticas tinham uma visão mais publica da coisa, e não o contrário.
EliminarO meu par de mamas (com estrias e a começar a descair) concorda com o teu para de mamas!!!
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Uvinha! :)
Salvei as minhas a tempo, mas a coisa não ficou a 100%. Olha, é o que se arranja. Beijinhos. Tou de férias, já sabias? Hehehehe
EliminarPois eu acho tão hipócrita as opiniões de que não se deve dar de mamar em locais públicos. Quando exactamente como disseste os média estão impregnados de imagens que realmente deviam chocar e já não chocam. Ninguém esta agarrado a mama a apontar para quem passa caramba!! Só olha quem quer e a maldade esta na mente de quem vê e condena. Pois não há acto mais bonito! Posto isto, não sei como reagiria não tive filhos e nunca dei de mamar em publico.
ResponderEliminarAcho que agarrava numa mama e salpicava quem me estivesse a incomodar.