24 de novembro de 2014

E depois há umas pessoas que fazem coisas

 ... com as letras, que ultrapassa (e muito) aquilo que tento fazer com as minhas.

Andanças de fim de semana pelo Delito, sobretudo pelos comentários aos post do Delito, sempre tão construídos, sempre tão adultos e formais, a ver se aprendo alguma coisa, mormente a escrever, último reduto do meu querer.
Sou leitora atenta de comentários online, de onde amiúde retiro sonoras gargalhadas, nem sempre pelos melhores motivos, é certo, mas sempre na insana procura do conhecimento baldio, aquele que nos aparece sem filtros, muito pouco conservador, e tantas vezes escrito à laia de um verdugo, sobretudo da língua portuguesa.
É um fartote. De tudo.
Já aprendi muito em lendo blogues, mas também aprendi muito em lendo o que as pessoas que lêem blogs pensam das coisas que os bloguers dizem.
Ontem por exemplo, li de enfiada um livro que me foi dado a conhecer por um escritor da praça, caríssimo ALA [António Lobo Antunes] que de resto pouco ou nada conheço, tendo em conta a produção literária que lhe é atribuída.
Não fui mal instruída, porque o livro, é belíssimo, apesar de pioneiro no currículo da jornalista, em romance.
Mas dizia eu, que andava perdida pelos comentários do Delito, quando me encontro com um ilustre comentador (a ver pelo blog que leva, tão maçudo, quanto extraordináriamente bem escrito, credo) para me ficar por estas palavras: até para dizer mal é preciso saber escrever bem.

Atentem, se tiverem paciência.
Quase, quase que nos convence.
A prova de que em terra de cegos, quem tem olho é rei.
Aqui.

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