Enganei-me sobre ti João Miguel Tavares.
Achei sinceramente que lhe ias às fuças como gente grande, especialmente depois daquele achincalhamento ignóbil e javardo, mas o melhor que conseguiste foi um Happy Economist.
E vais responder que não fizeste um doutoramento comme il faut porque te querias casar?! e porque a questão da empregabilidade foi determinante na tua decisão?
Julgava que lhe ias espetar com o teu mestrado em Ciências Sociais e Humanas, mas afinal não, deste-lhe razão e acabaste por escrever que afinal também foste um miserável Charlie a favor da alarve da Merkel, quando ela regurgitou que Portugal tem Senhores Doutores a mais.
Pensei muito seriamente continuar a estudar depois de acabar o curso, até porque poderia ter avançado logo para doutoramento. Mas não deu. Queria casar-me. Experimentar o jornalismo. E, sobretudo, precisava de ganhar a vida. Uma bolsa não pagava a casa, o carro, e muito menos a família.
E é precisamente por eu não ter conseguido doutorar-me, e por hoje procurar contribuir com os meus impostos para que outros possam ter o que eu não tive, que me irrita sobremaneira o abastardamento da universidade e o exército de doutorados descamisados, que chegam aos 35 e aos 40 anos sem perspectivas para as suas vidas.
Ahh, esqueci-me de referir que estou na posse de informação muito interessante que se calhar até te tinha dado algum jeito à época: a malta que faz estudos superiores (licenciaturas, pós-graduações, mestrados, doutoramentos) também podem trabalhar qualquer coisinha, em tendo braços e pernas, ao invés de pensarem só em sacar bolsas de estudo ao Estado, mas claro que não, por quem sois, que isso depois não te chegava para a casa em Champs D´ouriquee e o SUV para parares à porta do colégio das crianças.
Para casar? Realy?
Que romântico, Joãozinho, que romântico.
Ou direi antes ressabiado?
Portugal também tem muitas novelas, e umas mais interessantes do que outras.
ResponderEliminarBeijinhos Uvinha! :)))
Este rapaz é pródigo em novelas. Deve ter sido aluno do Saraiva.
EliminarOlha quero moço mora no areeiro e os filhos filhos frequentam o ensino público ;-)
ResponderEliminarEra só uma provocação. Estou zangada com ele.
EliminarJá é a segunda vez que me zango com ele.
Gostava que ele tivesse sido suficiente para o Happy Economist e não foi.
Veio só explicar porque não tirou um doutoramento baseando a decisão em brejeiras e ressabiadas razões, que de resto são só muito estúpidas.
Uma porque queria casar, outra porque acha que o doutorados não pagam impostos, outra porque os doutorados são todos descamisados e só ele (que é licenciado) é que não é, e a piorzinha de todas é referir em jeito de conclusão, que anda a trabalhar para os outros andarem a estudar até aos 40 anos, coisa que é totalmente anti-Estado Social, de um egoísmo atroz (como tu dizes, os filhos dele - e são 4! - também andam na escola paga pelo Estado, mas isso ele não diz.)
Hihihihihihihih!
ResponderEliminarPensei em ti quando li a resposta. ;)
Que coisinha tão pouco afinada.
EliminarFosse uma gaja e piava tudo mais fino.
Fraquinho é simpátiia Uva :) tá uma bela me*** de resposta
ResponderEliminarAinda por cima teve uma semana inteira para responder. Devia ter pedido ajuda.
Eliminar*simpatia
ResponderEliminarfiquei confuso. licenciatura de 4 anos?
ResponderEliminarhá 15 anos o doutoramento era uma coisa mais difusa e atroz, uma espécie de caminhada no deserto de 5 a 10! anos (incrível, tive colegas mais velhos que andaram 10 anos naquela coisa), misturando investigação com docência e com trabalho nos institutos para projectos internacionais. não era de desprezar a quantidade de doutorandos que abandonava o empreendimento.
... podia ter passado logo ao doutoramento diz o JMT. não sei se era ou não trabalhador estudante, mas se apenas estudante é da mais básica obrigação ter uma classificaçãozita que permita logo o doutoramento. nem sequer parece grande motivo de júbilo.
por vezes a pior coisa de uma resposta é existir enquanto argumento justificativo. poderia ter ironizado consigo próprio sem sequer se ter dado ao trabalho de procurar responder ao idiota da economia da felicidade.
Portugal não tem doutores a mais. Portugal tem é trabalho a menos. E tudo isso começou com as estratégias de desenvolvimento da ameba e companhia que viram no futuro um país de serviços, sem indústria, sem agricultura e pescas, sem auto suficiência.
Por vezes gostava de ter gravado, numa fábrica na Suécia, técnicos de produção, engenheiros e um doutorado a discutir um problema na linha e tratando-se todos pelos nomes próprios sem enormes títulos a atrapalhar. Um sonho por cá não era?
Não era bem um sonho, era mais uma impossibilidade. As pessoas aqui estudam para serem chamadas de doutores e não para obter conhecimentos. Vou estudar para ser doutor. Ai Portugal! Essa coisa de passar logo ao doutoramento deve ser uma coisa tipo aqueles alunos que passam da 1a classe para a 3a porque já têm os conhecimentos necessários. Olha, são dois Palermas com excesso de testosterona nos neurónios. Acontece muito.
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