13 de maio de 2015

Ansiedades

Os pais de crianças pequenas, sempre tão ansiosos que os filhos falem, que os filhos andem, são os que dizem mais vezes, quando eles finalmente crescem, tá calado, tá quieto.

17 comentários:

  1. Eu hoje vi uma recém-mamã, de uma boneca com uma ou duas semanas, a dizer "cala-te, filha", de cada vez que ela fazia aqueles sons que só os recém-nascidos fazem.

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  2. E quando crescem ainda mais, desejam que falem em vez de se fecharem no quarto! :)

    Beijocas, Uva. :)

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    1. Olha , essa é outra.
      Ainda ontem fiz uma fita enorme (mais uma) com a mania que ML de oito anos tem de fechar as portas.
      Fechada nem pensar! Pelo menos por enquanto. Depois lá mais para os 30, veremos...

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  3. Macaquito começou a andar quase com 3 anos, fiz a gravidez da irmã com ele alombado na minha anca. As pessoas diziam-me "ah, se ele andasse era muito mais fácil" e eu respondia "quando ele estiver preparado, ele vai andar, até lá não me pesa nada" Tirando a ciática, que tornou a gravidez quase impossível, correu tudo muito bem. Não tenho pressa de os ver crescer, tudo a seu tempo mas convivo com essas ansiedades e outras. "Já sabe contar e o abecedário e falar inglês e... rebeubéu .....o meu é tão inteligente. Vá e agora toma lá um tablet e cala a boca que eu quero ver a novela!!"

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    1. Tinha uma pessoa da minha família que de cada vez que via a minha filha (bebézinha coitadinha) perguntava se ela já punha o ovo. Sabes aquela coisa de fazer com o dedinho na palma da mão?
      A miúda ficou de tal forma traumatizada que ainda hoje não a faço comer um ovo.

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  4. Os filhos, serão, de uma maneira o de outra (regra geral) os pais que tiveram. As inibições desencadeiam vinganças que se servem frias... quer exemplos? Julgo que dispensa!

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    1. Por acaso não concordo a 100% com isso. Acho que há filhos mil vezes melhores e piores que os pais. Não somos só fruto do meio familiar. Há outros fatores que influem, a escola é um desses casos. A educação leva 70% mas se os filhos forem de certa forma inteligentes, conseguem filtrar o bom e o mau exemplo familiar, mas acontece que há crianças com reais incapacidades e acabam por reproduzir.

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    2. A escola, será, de uma maneira ou outra o que os pais dos alunos que a frequentam determina que ela seja... a começar pela sua ausência nas reuniões de pais e a terminar na eleição do ministro da educação... a Escola é o contexto. Acho que sendo professora (é?) devia perceber isso... (e até acho que percebe...)

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    3. Acho q há mto filho capaz de ser auto didacta, p o bem e p o mal.
      Conheço quem faça mto melhor trabalho do q os pais fizeram com eles e casos em que seria bem melhor se os miúdos fossem entregues aos avós.

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    4. Roger, claro que não sou professora. Onde foi buscar essa ideia. Nem tenho verruga nem nada!! ;)))

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  5. Pois eu disto das maternidades e paternidades, desde que fui mãe, madrasta e tantas coisas mais, só sei que menos sei, e menos opino. Quando não tinha crianças sabia tanto e opinava tanto. E achava que tudo era culpa dos paizinhos. Hoje só me sinto, basciamente, muito cansada. E a achar tudo, tudo, muito duro.

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    1. Pois tás comámim... também sabia muito antes de ver como elas me mordem.

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  6. É uma das muitas dictomias da educação parental.
    Acho que a sociedade nem percebe as muitas coisas que exige que uma criança faça, para depois a impedir que as torne a fazer.
    E depois ainda se surpreendem...

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    1. A sociedade atual é do mais exigente com as crianças que conheço. Coitadinhas.

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