15 de janeiro de 2016

Posso dizer?

- Das duas vezes que tentei ver a série Terapia, um must see da atualidade cá do burgo, adormeci.

- De todos os 5 para a meia noite que vi até hoje, só tive realmente prazer em ver aquilo quando introduziram no elenco a Filomena Cautela. Por mim, tiravam os outros 4, e ficava só ela para sempre.

- Não vou votar no Prof. Marcelo Rebelo de Sousa para Presidente, apesar de lhe ter a mesma estima que tenho pelo Hermán José. São os dois grandes artistas da televisão e da cassete pirata, e por isso mesmo não devemos tira-los do seu elemento natural. Como todos sabemos (quando vemos por exemplo o Hérman a cantar), dá merda.

- Já cá faltava, para dar inicio ao ano farmacêutico de 2016, uma notícia que arrasa com a Canabis, e de caminho calca mais um pouco toda e qualquer intenção de legalizar as drogas leves ou de as aceitar para fins terapêuticos à séria. Durante séculos pessoas fumaram, comeram e beberam toneladas de Canabis, e como podemos ver pelo exemplo do Mick Jagger ou do Slash (autênticas múmias embalsamadas em Canabis), está tudo legáu. Ou muito me engano ou o que fez mal às pessoas foi tudo menos a pobre planta.

- Enquanto o António Costa não introduzir as mesmas benesses para os funcionários do privado como as que se prepara para devolver aos funcionários públicos, não volto a ser de esquerda. Recuso-me a aceitar que as pessoas que trabalham para o Estado possam ter a possibilidade de ser ajudadas duas vezes e os outros nenhuma.

-  A protecção civil avisou vermelho forte para a zona do Açores. Fecharam todos os serviços públicos da região e a ninguém foi permitida a passagem para as zonas perto do mar. Menos à TVI que atracou o chaço praticamente em cima do olho do Alex para nos dar as notícias (em primeira mão) sobre chuva e vento ... (coisa tão interessante como os debates da Maria de Belém a dizer que 'foi tudo dentro da lei' durante 3 horas), colocando inclusive a vida dos jornalistas em perigo. 

- Não suporto mais ouvir os jornalistas a chamar Tino de Rans ao candidato Vitorino Silva. É estúpido, preconceituoso e demonstra bem a soberba da profissão.

9 comentários:

  1. E também está disposta a ter todos os cortes da função pública? Não meses depois, não em menor percentagem, mas exactamente os mesmos e na mesma altura? Pois.

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    1. Exacto! Falam de barriguinha cheia e sem saber metade da história. Acho muito engraçado.

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  2. Parabéns pela sinceridade!
    Muitos pensam igual mas poucos o dizem assim :D

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  3. Nota breve sobre a questão dos funcionários públicos. Eles assinaram contratos de trabalho que dizem 35 horas semanais. Passaram p 40 sem qq acréscimo de vencimento. Ao privado ninguém fez isso, pelo menos n de forma "obrigatória".

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  4. Sou funcionária pública, e concordo em parte contigo. Efectivamente deveria existir uma uniformização entre as condições de trabalho no público e no privado, mas isso não tem de passar necessariamente por prejudicar (ainda mais) os trabalhadores do público.
    Já agora o que estão a repor, à maior parte dos trabalhadores, do setor público são os feriados, o que também toca ao privado.

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  5. Engraçado, que a malta do privado em vez de lutar pelas 35 horas, resmunga porque quer que os FP tenham 40. Nem para eles sabem ser.
    Se os outros roubaram acho muito bem que seja devolvido. Seja privado seja publico.

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    1. Para mim a questão reside precisamente ai. Nem é por terem menos horas ou não. Tinham, há um contrato q assim o definia, se há alteração tem de haver compensação.

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  6. epá chiça! acordas sempre assim?
    precisas de terapia
    será que preferes a "Quinta"?
    ou as novelas?
    ou o facebook?

    nada disso?
    conheço um psiquiatra meu amigo
    diz-me quando que eu marco

    não vai ser barato, digo-te já
    ...mas resulta.
    kiss kiss bang bang!!!

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