As pessoas pensam que aqui a Uva é uma espécie de máquina agrícola que debulha palavras como quem debulha milho. Enganam-se, porque a única máquina que aqui encontram está-me no peito e chama-se coração.
Julgam certas pessoas que quem escreve em blogs é uma espécie blindada, sem vida, e que nenhuma bala os atinge. Somos de ferro, de aço e de fogo.
Pensam que podem chegar aqui e dizer a primeira coisa que lhes passa pela cabeça doente, muito à laia do maluco que gosta de ver a floresta a arder, mas que nós aqui é que não, não podemos dizer um alho! que somos logo chacinados, e que 'olha, saltou-lhe o verniz', e que 'afinal não és assim tão fina'.
Tenho muita pena mas não sou de Agronomia, sou de Serviço Social, e tenho ainda mais pena que ainda haja neste mundo que me vê e me segue, gente capaz de pensar que a Uva é fina e se veste de soberba, que poste aqui alguma coisa com a qual não se identifica, defenda aqui (por uma questão partidária) a merda que os nossos governantes fazem à esquerda e à direita.
Não tenho de me justificar, é certo, mas acho indecente que me venham aqui atacar como se tivesse sido eu, com o meu punho, a assinar a revisão da lei do IMI, ou como se tivesse sido eu, com a minha maldade e a minha ganância, a pessoa que esteve na frente das tropas do Fisco aquando da guerra sempre atual (infelizmente) do aumento escandaloso de impostos que todos os governos nos obrigam a pagar.
A geringonça não fui eu que a fiz, a geringonça não se elegeu sozinha, a geringonça é feita de pessoas iguais e diferentes de mim.
A geringonça é um termo preconceituoso que não me assiste, e é apanágio dos ressabiados que não sabem perder e entender os erros de quem apoiam.
Sou defensora dos direitos, liberdades e garantias das pessoas, consagrados na Constituição da República Portuguesa, e mesmo esta já foi revista 7 vezes! ainda assim está lá consagrada a liberdade de pensamento e de livre expressão e divulgação do pensamento, pelo que enquanto tiver pensamento, pensarei alto, e serei digna e verdadeira pelo menos para mim própria.
Espero por isso o respeito dos meus pares, cuja falta me parece muito mais grave do que qualquer alhada que me possa sair dos dedos.
Esta faceta de algumas pessoas acharem que escondidas atrás de um ecrã lhe dá a ousadia de vomitarem o que lhes apetecer sem moderação de educação ou de valores morais fez-me, há uns anos largos, perder a vontade de partilhar o que ia escrevendo. Voltei agora e...parece que as coisas não evoluíram muito, pelo que escreves neste post. Mas, tenta ser superior, ignora os ignorantes. Beijinhos
ResponderEliminarE é por isto que eu gosto de ti (tanto quanto é possível gostar de uma blogger que não se conhece) e é por isso que volto mesmo quando passas muito tempo sem colocares cá os pés.
ResponderEliminarMainada!
ResponderEliminar:)
Tens toda a razão Uva. No entanto quanto mais importância se lhes der, mais "os mauzões" ficam felizes. Nao lhes dês esse gostinho....
ResponderEliminarO drama, o horror. As mulheres adooooram ser drama queens. Não há pachorra para taaaanto dramalhão, credo.
ResponderEliminar(Retorno após uns dias de ausência, e) Continuas a ser a maior!! ;)
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