27 de outubro de 2016

As maluquinhas dos filhos

Ontem, em casa, escrevi um post muito azedo.
Talvez alavancada pelo tema quente de ontem, e obrigada a todos os que participaram - tomei o pulso à coisa e fiquei a perceber que para alguns o tema interessa (e muito) e para outros, enfim, é só uma imensa gargalhada.
Avante.
Não publiquei o post, e fiz bem. Desde que li este magnífico post da Miss Smile, tendo a pensar melhor nas minhas azedices, nas minhas toinices, antes de as publicar. Talvez seja isto a maturidade! ou talvez isto seja só o princípio de algo muito triste.
A Miss Smile disse duas coisas que me chamaram a atenção: uma foi que gostava de 'prestar atenção ao discurso das pessoas quando dizem mal de alguém', e a outra foi que 'o que lhe prendia a atenção era, na verdade, o que aquela pessoa dizia de si quando falava mal de alguém'.
Isto é maravilhoso, digo-vos eu daqui de onde escrevo. É preciso uma experiência de milhares de anos para aprender a falar mal de alguém sem deixar tudo em cacos, quer dizer, os outros e a nós mesmos, e eu, no meu post de ontem, não estava a falar mal de 'alguém', estava a espingardar em todas as direções, e isso assustou-me.
O tema era muito criativo, audaz até, mas rancoroso; como se  me afetasse de alguma forma, como se de repente algo extraordinariamente mau, vindo das minhas entranhas infantis, me impelisse a escrever sobre uma doença, doença essa que eu atribuía só aos outros, mas que na verdade, segundo as palavras de Miss Smile, era afinal a minha, isto é, estou doente com aquilo que acho doentio nos outros.

Falava eu das 'maluquinhas dos filhos', e de como me perturbam - nesta fase da minha vida - certas e determinadas mães. Determinadas porque são muito determinadas em levar assim a vida, numa maluqueira constante, e determinadas porque são umas mães específicas que eu já identifiquei.
Começava por dizer que estava farta, saturada, pela testa, dessa new species que são as mulheres-filhos, e que fazia de tudo para não as encontrar, só para não as ouvir falar.
Mas depois parei um bocadinho para pensar. Porquê? Porque vês tu, Uva, sempre segundas intenções nas pessoas que sobem o ego à sombra dos filhos, que são pessoas só porque têm filhos, que vivem em osmose romântica com os filhos? Porque não és tu capaz de ver nisso só amor?
A resposta poderá estar aqui: porque eu sou mãe e não amo assim. Para mim os longos meses em casa são mesmo longos, e a opção religiosa de me tornar freira da minha filha, nos claustros da casa, fazendo papas conventuais e outros docinhos, não é o meu tipo de fé.
A minha exposição aqui espelhada. O meu eu-todo-feio aqui disperso nas palavras. A maldicência gratuita de mim própria.
Porquê? Porque me propus eu a falar assim desta gente? Que disparate é este, nesta fase da minha vida, de me encanitar com as mulheres que só pensam nos filhos?
O nosso miúdo ainda dorme na nossa cama. 
What?? O puto já anda nos linguados atrás do pavilhão de ciências e ainda dorme na vossa cama? E ainda lhe puxas a pele para trás quando lhe dás banho, ou ele já percebeu como é que a coisa funciona?
A humilhação que é para mim saber-me falha, falida, e imprópria. A absoluta incapacidade de mudar sentimentos sobre mim própria, comportamentos que tive toda a vida, e de ser egoísta, de ter auto-estima, de não me ajoelhar perante a maternidade a todo o custo, a amamentação, as noites mal dormidas, a pele cheia de sal nos lençóis lavados.
A miúda não toma banho? Não. O sal faz bem à pele.
Não faz, mas agora não em apetece dar-lhe banho, deixa-me ficar aqui, com o meu livro, agora não quero ser mãe.  

Sou só eu que estou completamente farta, fartinha, pela testa, das 'maluquinhas dos filhos'?
Ou pelo contrário sou eu que sou totalmente maluca?

Tenho tanta coisa dentro de mim que não entendo.
Talvez me interne dentro de um livro, e nunca mais me esqueça que isto das letras, isto de escrever, isto de dizer coisas dos outros que na verdade são as minhas, é que me faz um mal terrível.

27 comentários:

  1. Miss Smile e Uva Passa dizem coisas sobre os maluquinhos com muito acerto. Os maluquinhos vão continuar a achar a dança dos outros malucos uma maluquice.

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  2. Li agora este e o outro, e até me parece que tens mais razão no outro. (Com todo o respeito, óbvio, que tenho pela Miss Smile do meu coração.) Acontece que, entre o extremo mamãs-mercaditas e o outro extremo mamãs-escravas, existe um universo de mamãs mais equilibradas. Filhos que cansam, que atire a primeira pedra quem nunca os teve.
    Sabes, também vim de lá agora, para tentar perceber aquilo. E ainda estou em estado de choque com a forma como está a ser devassada a infância daquelas duas meninas. E o photoshop que já é utilizado nas fotos delas. E o (caiam-me os olhos, se estou enganada) autobronzeador nas perninhas. Mil abusos. A sério, chocante.

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    1. Não vale a pena. Não dá para entender. É uma violação dos direitas das crianças que nem sequer tem explicação.

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  3. Pipocante Irrelevante Delirante27 de outubro de 2016 às 15:50

    Não sei até que ponto essas pessoas se completam enquanto mães-das-filhas. Aliás, tenho sérias dúvidas de que a vida correspondam ao que escarrachapam nos blogs, e que a sua dedicação aos rebentos seja 101% 24/7. Para cada meia hora de DIY envolto em risos haverá 5 horas de "não me f...s o juízo e vai lá ver o panda". Mas eu sou um céptico.

    O que acontece nisto dos blogs, mummys, babys ou fitness, é que o pessoal começou a ver o hobby render. Acredito que no início, fossem mães a dissertar, desabafar, o que fosse, mas quando a moda pegou e perceberam (elas, e as publicitárias, que as marcas andam meio a reboque) que podiam facturar, toma lá disto. Nas suas mentes acaba por ser uma espécie de crime sem vítima, ninguém sai magoado. Até porque as criancinhas gostam da atenção (porque gostam... a minha também posa toda contente para a foto), e a certo nível gostarão de ver comentários positivos às suas diabruras quando tiverem idade para ler e perceber.
    Os valores da intimidade e privacidade é que são colocados de lado. Mas se os próprios pais não os respeitam, dificilmente os passam aos filhos.

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    1. Metem-me nojo. Quero lá saber se são umas inocentes de merda, que não vêem mal em nada e que é tudo muito bonito. Vendem os filhos para ganhar dinheiro e ponto final. Estamos na Europa for God sake, não estamos em Aleppo. Aqui a humanidade tem direitos e deveres. Aqui temos tribunais, responsabilidade parental e CPCJ, aqui temos igualdade. Temos também que defender o futuros destas crianças que educadas assim , por estas mãezinhas, vão debotar e distorcer os valores corretos que as outras, as que não foram vendidas, terão. Estou completamente nas tintas se a Cocó ou a Cacá, filma as mamas um dia depois de lher subir os mamilos, é adulta, sabe de si, agora que o façam aos filhos é que não. É ridículo a quantidade de gente que idolatra estas nojeiras. Inconcebível.

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  4. Olha, podes até ser maluquinha, tal como eu. Mas aqui, foda-se! não.
    Aquela merda é um nojo. Querem viver so blogs mto bem, vivam. Mintam! Digam que o creme é maravilhoso qd nem o experimentaram,falem bem daquela loja que sabem bem que só vende merda. O que queiram. Mas vender os filhos. Epá, não.
    Há ali blogs que nem sequer existiam antes dos putos nascerem. Não me lixem.
    Não sei se foste tu que uma vez o disseste, mas espero que essa tipas todas, um dia, na velhice, sejam fotografadas pelas filhas enquanto cagam as fraldas todas ou se mijam nas pernas, com as mamas descaídas, enquanto elas contam as peripécias das mamãs velhotas nos seus blogs onde publicitam a lindor e o melhor centro de dia.

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    1. QUE GRANDE RESPOSTA!!!!!!!!! MUUUUUUITO BOOOOMMMMM!!!!! Mas as COCOS desta vida lá vão ganhando títulos!! Blog do ano / categoria/família!!!!!!!??????

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    2. Sim! É a cereja em cima de um grande bolo. De caca.

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  5. Apesar de achar q tem razão em alguns pontos, tb sou completamente à exposição de crianças..tb me parece q vc n tem nada a a ver com aquilo q os outros fazem ou deixam de fazer com s seus filhos.. afinal vc tb tem um blog, o q q n tem é perfil para se mostrar como a maioria q as critica..é simplesmente sempre aqueles q não têm coragem para se assumir na net q criticam os q se assumem com qualidades e defeitos.

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    1. Pipocante Irrelevante Delirante27 de outubro de 2016 às 21:24

      "tb me parece q vc n tem nada a a ver com aquilo q os outros fazem ou deixam de fazer com s seus filhos."

      Tem toda a razão, afinal os filhos não têm direitos consagrados pelo Direito e são mera propriedade dos pais.

      Só espero que esses liberais não façam o mesmo que fizeram na relação marido-mulher, em que um tipo dá umas merecidas lambadas na digníssima, e parte terceira faz queixa às autoridades, mesmo sem ter nada a ver com isso.

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    2. A anónima parece ser do Brasil pela forma de escrever. Cá em Portugal há leis (e no Brasil também deve haver suponho eu) que defendem os direitos das crianças, aliás há leis internacionais nesse âmbito.
      E ainda bem que as há pois servem precisamente para proteger as crianças de pais incompetentes, negligentes ou abusadores. Os filhos NÃO SÃO propriedade dos pais, não são um objecto apesar de alguns pais acharem que sim. E é óbvio que todos nós enquanto sociedade temos não só o DIREITO como o DEVER de fazer algo contra todo o tipo de abusos que sejam cometidos contra crianças pois, pasme-se, eles são incapazes de o fazerem por serem menores e totalmente dependentes.

      Quanto a falar da exposição na internet, é engraçado que o faça sobre anonimato, não é? Ou teremos todos de dizer quem somos, onde vivemos, os nomes dos nosso filhos, pais, locais onde vamos de férias, o que os nossos filhos gostam de comer e até colocar os nossos filhos quase nus na internet para podermos ter uma opinião sobre os assuntos?

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  6. Uva, acho que percebo a sua quase raiva. Quero acreditar que esta corja não vai sair impune desta "brincadeira" e que, mais cedo ou mais tarde, será proibida.

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  7. Eu não seria capaz de dedicar toda a minha vida ao meu filho (se calhar sou demasiado egoísta? Quiçá) para me sentir bem comigo mesma preciso de equilibrio, por outro lado também não me imagino a ser mãe só de fim-de-semana ou de enfiar o meu filho num colégio interno e só o ver esporadicamente.
    A questão Uva é que eu acho que é muito diferente ser uma mãe que abdica da profissão pelos filhos por amor e ser uma mãe que vive da venda da imagem dos mesmos.

    Devem existir mães que vivam exclusivamente para os filhos e que são óptimas mães (não conheço nenhuma que o seja portanto não o posso afirmar), percebo e até louvo aquelas(ou aqueles, que também há pais a fazê-lo) que tiram os primeiros anos dos filhos para se dedicarem à educação, formação e acompanhamento dos filhos... mas acho incompreensível o que vejo quase diariamente mães a fazer na blogoesfera. E o problema não é só nosso, é internacional.

    Quando ao post da Miss Smile, não querendo desmerecer e apesar de concordar com a maioria do post em si, acho que se nós deixarmos de nos importar com o que acontece à nossa volta, deixarmos de questionar, de criticar e de impulsionar para uma melhoria a sociedade como um todo fica condenada.
    Claro que todos nós temos o nosso calcanhar de Aquiles mas, reflectindo sobre o texto da Miss Smile, facto é que eu já vi pessoas a falarem mal de outras pessoas por efetivamente já não aguentarem mais, precisarem de desabafar só um pouco toda a maldade que lhes foi feita até ao momento. Todas as pessoas têm a sua história e, por vezes, a pessoa mais bondosa, se for magoada o suficiente pode perder as estribeiras. Será justo julgar essa pessoa por a vermos na "maledicência"/crítica uma vez sem conhecermos todo o contexto? Seremos justos ao fazê-lo?

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    1. Como mãe, que abdicou do trabalho para ter tempo para os filhos, informo que não dedico toda a minha vida aos meus filhos. A minha vida não girava à volta do meu trabalho e, como este interferia com o tempo que restava para a minha família e para MIM, abdiquei dele. Porque podia, coisa que quase ninguém pode, mesmo que queira. Nunca como quando trabalhava senti que não tinha tempo para mim. Porque o que restava das minhas horas era para dedicar aos filhos. Eu não precisava dar restos aos meus filhos e mendigar uns minutos para ler um livro ou ir beber um café em paz. Quando os miúdos estão de férias também suspiro pelo fim delas pois é muito exigente. E acredito que seja ainda mais difícil para os que não estão habituados a regularmente passar tempo com os filhos pois não sabem como. Nem os pais, nem os filhos.
      Em Portugal existe um grande preconceito contra as mães que não trabalham fora de casa, coisa que não existe noutros países. Penso que a uva tem as maluquinhas dos filhos num sub-grupo das mães a tempo inteiro. Existirão as maluquinhas dos filhos, como as maluquinhas do trabalho, as maluquinhas do ginásio... O mundo está cheio de exageros. Até de linguagem.

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    2. Tu não dedicas a tua vida aos filhos, dedicas a tua vida à vida familiar, abdicando de algo que podes abdicar, em consciência e de consciência contigo própria, sabendo desse preconceito que existe na sociedade, e lutando contra ele.
      O meu ponto é que há mães que só vêem os filhos à frente e não fazem mais nada que é viver em função deles, anulando-se completamente. Mas é uma franja mais visível em mães de rapazes.

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    3. SN não quis de todo colocar todos os pais no mesmo saco, da mesma forma que existem mães que trabalham 14h/dia, 10h/dia, 8h/dia e 4h/dia, aquelas que têm mais de um trabalho, as que levam trabalho para casa, etc também quem opta por abdicar da carreira deve ter vidas diferentes de outras mães na mesma situação. Nesse aspecto não posso falar muito pois não conheço mesmo ninguém que não trabalhe por opção. Aliás a única pessoa que conheço que parou o trabalho fui eu mesma mas só o fiz no primeiro ano de vida do meu filho e posteriormente houve um ano em que fiquei desempregada (mas aí não foi por opção).

      Acredito que seja mais fácil manter o equilibrio entre as suas necessidades e as dos seus filhos do que para uma mãe que trabalhe, no entanto para mim o meu trabalho faz parte da pessoa que eu sou e do que amo fazer (sei que nem todos têm essa sorte), por isso abdicar do meu trabalho seria um grande sacrifico para mim, seria como deixar de fazer um hobby que se adora. No ano em que fiquei desempregada, por exemplo, também me senti bastante isolada pois ninguém tinha disponibilidade para ir tomar um café a qualquer hora, dar um passeio, etc e acabava por sentir muito mais o facto de estar desempregada.

      Em contrapartida, também seria incapaz de assumir um horário que me impedisse de estar com o meu filho, de lhe dar atenção e de o acompanhar devidamente no seu percurso de vida.
      Relativamente às férias dele para já ainda não passei pela fase de suspirar pelo fim das mesmas, apesar de ter estado aquele ano com ele em casa nas férias mas se calhar foi por ser o primeiro ano em que fiquei com ele e tinha muitas ideias do Pinterest para colocar em prática :)

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  8. Qualquer um pode fazer denúncia à CPCJ. Se tens conhecimento dum crime, não deves ser conivente!!!

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  9. Cara Anónima das 22:53, coloca várias questões interessantes, que terei muito gosto em responder. O texto que escrevi trata da maledicência e difamação gratuitas. E difamar, maldizer não é o mesmo que criticar construtivamente ou emitir uma opinião contrária. A maledicência pode consistir numa intenção deliberada de prejudicar ou numa atitude irrefletida, fruto de alguma falta de autocomplacência dos próprios limites. A maledicência resulta, muitas vezes, dessa inconsequência, dessa banalidade que arremessa palavras que, como um fungo, se alastram e perdem o controlo. Muitas vezes, há desesperos, injustiças e raivas, maiores do que nós, que nos levam a tais comportamentos. Não quero, de forma alguma, pôr em causa o sofrimento ou o desalento da pessoa que o faz, que acredito que seja sério, mas a forma como lida com a situação é que me parece discutível.
    Portanto, nesta perspetivação do que escrevi, quando falamos mal de alguém, estamos, em primeira linha, a falar de nós nas entrelinhas - das nossas dores, receios, medos, ansiedades, dissimulados nas desconsiderações que tecemos sobre a outra pessoa. Talvez se nos colocássemos a questão “Porque é que aquela pessoa me afeta deste modo ao ponto de me fazer falar mal dela desta forma tão emocional” nos tornasse a vida mais inteligível e nos poupasse até alguns dissabores.
    A maledicência também não contempla o contexto do alvo. Mas apenas o contexto do que diz mal. E a nossa perspetiva é sempre parcial. Pode ser válida, mas é sempre parcial. Todos temos as nossas limitações e, quando dizemos que o inferno são os outros, temos de estar dispostos a aceitar que nós somos também o inferno dos outros.
    A crítica construtiva (para mim, o contrário da maledicência) não recusa o conflito, mas aborda-o de forma civilizada, procurando o diálogo e a assertividade. Todos os dias acontecem coisas condenáveis à nossa volta. E o juízo é uma das atividades basilares da consciência humana, porque a humanidade não existe em abstrato. Concordo plenamente consigo. É fundamental que questionemos o mundo, que lutemos por aquilo que consideramos certo. Mas a maledicência não é, na minha opinião, a solução. A maledicência é, já em si, um cruzar de braços, uma expressão de frustração e resignação, como se não restasse mais nada a fazer. Em muitos casos, é precisamente o recurso à maledicência que enfraquece e empobrece as causas, fazendo-as desviar daquele que é o seu objetivo principal. Ao contrário da crítica construtiva, a maledicência dispersa as pessoas do essencial, afastando-as de uma visão de conjunto. Todos os assuntos sérios merecem ser tratados com seriedade e objetividade. A maledicência faz-nos esquecer que cada um de nós pode ser essa pequena diferença que quer ver espelhada no mundo. O exemplo começa sempre em nós. E maldizer é insistir na nossa fraqueza. Criticar construtivamente é fazer uso sensato da própria liberdade. E esta começa logo pela escolha das nossas palavras.

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    1. Olha-me só para esta maravilha de comentário pá! És uma princesa miúda!

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    2. Acho a sua resposta fenomenal.
      Concordo consigo que a maledicência mesquinha não trás nada de bom e considero que o ideal seria focar-nos na critica da acção/situação e não da pessoa em questão, isto para conseguirmos promover a tal evolução, assim como, preservamos as relações sociais e cordiais entre todos.

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  10. Hipocrisia senhora Uva, vc n está preocupada com os filhos das bloguers pq sabe muito bem que não são crianças mal tratadas..simplesmente morre de inveja do sucesso virtual q algumas conseguiram.. como a maioria q as difama tem é uns filhinhos "ciganinhos" que obviamente marca nenhuma pega e morre de inveja lolol sinceramente mulheres q se prestam a dizer mal de famílias q se nota perfeitamente que são pessoas normais, e q sófizeram dum blog uma fonte de dinheiro goste-se ou n se goste daquilo q exploram, só prova mesmo q são invejosas..desculpe mas o q imagino atrás dos pcs são aquilo q realmente se vê no facebook com alguma pachorra quem as difama...campónias, pirosas, foleiras e claro uma Fernanda,Uma Pipoca etc incomodam muito

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    1. Ai anónima, anónima,o que você aqui escreveu foi no fundo o melhor comentário do post dos mercaditos. Pessoas como a anónima deviam ir para a Universidade Nova para serem estudadas pelos doutorandos que estudam os efeitos da inocência associada a seguidores de blogs de exploracao de crianças. Que grande gargalhada anónima. Familias normais... ai a minha vida.

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    2. "Anónima" Filhos "ciganinhos"????? quer mais "ciganinhos" que os cócos????????????oftalmologista já!!!!!!!!!!

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    3. Actualmente o mundo caiu tanto no ridículo que actualmente ter uma opinião bem fundamentada sobre o porquê de se ser contra a exploração infantil vai obviamente contra a ignorância de certas pessoas.

      A anónima como é daquelas que mal conseguem escrever um texto que faça sentido deve ser muito "culta" e "formada" (principalmente na ignorância e pilantrice extrema) por isso é que não só acha perfeitamente naturais e boas as práticas da blogger em questão como a sua massa cinzenta também é só capaz de interpretar toda a crítica como inveja. Como cereja no topo do bolo decide inventar filhos tipo "ciganinhos" demonstrando não só a sua estupidez, xenofobia estereotipada como também a sua imaturidade, típico de quem não tem argumentos.

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