– Que lobo vence?
– Aquele que tu alimentas!”
É ponto assente, é convicção, é promessa, é terapia, é trabalho, e é trabalho duro, que nunca mais, em tempo algum, a Uva Passa alimentará lobos incognoscíveis, porque inacessíveis à inteligência humana.
Não alimento os meus inúmeros lobos, e só eu sei o que isso me custa, por isso não vou alimentar os lobos dos outros. Lamento.
Bem sei, porque bem sinto, que estar ali a ler uma barbaridade qualquer, a ver uma injustiça qualquer, uma falta de educação, uma filha da putice, e ainda assim, caramba! esconder os dentes na boca para não sair mordendo em toda à gente, é coisa que requer muita perícia e muito sangue frio.
Entendo que há instintos maus que vêm cavalgando a humanidade desde os primórdios dos tempos e que às vezes não é fácil refrear. Uma espécie de instinto pittbull que não olha a nada e nem ninguém para desfigurar a inocente criança.
Mas é preciso ser como os castelos que outrora protegiam os Reis: altaneiros!
Serei a Uva altaneira, serei a Uva leoa.
Ide roer ossos.
isto do lobo, do seu indissociável uivo, instintos e consecuções, dá que pensar.
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