26 de maio de 2014

E agora um post inteirinho para a malta das 'binas'!

Eu ainda não vos disse, mas agora vou dizer: a minha filha, filha de mim, com um 'catrefadão' de genes meus, genes hiperativos (agora mais nos dedos), genes que tiveram patins voadores, triciclos com asas, carrinhos de rolamentos, pranchas de windsurf, de bodyboard, canoas (algumas de esferovite), genes de pernas compridas e velozes, capazes de ir da escola a casa em menos de um farelo, tudo genes do melhor, desportistas, elegantes, e tudo do melhor que há, hum, e a minha filha, essa coisinha mai-linda que só tem é olhos e cabelo, não sabe andar de bicicleta...
Hã?? Não sabe andar de bina? Nem com rodinhas, nem aquelas da princesa? Não. Nada.
Também não nada, mas este verão, caramba, vai aprender. Ó se vai.
Mas dizia eu, esta miúda elétrica, que sou eu, teve uma filha alentejana que gosta mais de dormir que a preguiça, é um zero nas pedaladas.
Vai daí, que eu desesperada por ela ser assim igualzinha a minha mãe, ando cá a pensar em trazer-lhe a montanha cá para casa, já que alpinista também não é, e o Maomé foi para Bruxelas presidir ao Partido da Terra,  e encontrei esta preciosidade numa daquelas revistas chiques que mandam para o meu chefe eu recebo cá em casa.
Metam os olhinhos nisto:
 
 
 
Isto sim, isto é outra forma de pedalar. É um halo de design que se desprende daquelas formas. A grande roda, inspirada nos monociclos do séc. XIX, é uma imagem de marca e pêras. Além disso, foram pensadas justamente para as filhas-não-pedalantes-viciadas-em-tablets, já que possuí um exclusivo suporte de Ipad, Iphone, Ipod, ai ai ai ,que promete revolucionar o exercício físico da mai piquena.
Agora é pedalar para poupar uns poucos tostões, que é quanto custa esta belezura desenhada por Luca Schieppati, abrir a janela da sala, colocar uma ventoinha a fazer vento e voi-lá.
O capacete que acompanha a peça, servirá só para não me magoar quando bater com a cabeça nas paredes, depois de saber os anos que terei pela frente  a pedalar para pagar a obra de arte. 
Quem é amiga?
Pois.
 
Entretanto (deixa-me lá continuar isto) em folheando a revista dos ricos, deparei-me com mais esta preciosidade, que é uma bina à sério, mas só para ricos, ou seja, só para mim.
Aquele ali da foto é o meu marido (em velho rico). Já não falta tudo e isso deixa-me... apetecia-me algo, Ambrósio, leva a bina e vai buscar...
CYKNO. A bina retro, que foi apresentada recentemente em Milan, manufaturada, elétrica, é uma forma de afirmação.
Sim! Quero.
 
 
Anda cá à mamã.

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