7 de julho de 2014

Ai, ai, ai, o reboliço que práqui vai...

A cama para os alemães adultos, chegou hoje cedo.
Veio na nave espacial do meu pai, uma grande nave se quereís saber, que foi com ela que me desloquei ao meu casamento, e foi um grande casamento, ó se foi, e agora não sei o que é que me deu para estar sempre a falar do meu casamento, mas deve ser por causa da Jessica Rabitt, aquela que apareceu algures entre o 4º e 5º parágrafo do post anterior, aquele da invasão dos alemães, muito engraçado por sinal, tão engraçado que ninguém comentou, agarrados que estavam à barriga, de tanto rir,  e agora que vejo, acabei de utilizar dois números de seguida no meu blog, logo eu que não gosto nada de números, porque como toda a gente sabe, sou de letras.
Bom.
Como ia dizendo, que entretanto já me perdi e tenho que voltar a trás, coisa que não se pode fazer com os casamentos, e ela a dar-lhe com a farinha, e a burra a fugir, a cama insuflável que chegou hoje cedo, que ao meu marido já não lhe bastava uma insuflável, tinha de ter agora duas, raispartam os homens com a mania de soprar para onde não lhes diz respeito, vinha muito bem acondicionada, dentro de uma saquinho azul, que ao que me pareceu, isso ou a vizinha estava a fazer carapaus, emanava umas ondas de cheiro em sentido vertical, em direção ao teto falso, esse mesmo, que me dá nervos e vertigens, sempre que quero mudar o led.
A cama insuflável, que se parece muito com um barquinho de borracha, também deve dar para atravessar a minha Lagoa de um lado ao outro, pois haveria de ser como, se as lagoas não têm pontas? Pois a cama que é de encher ou de ´assoprar' como me disse o meu pai, fazendo um biquinho com a boca para exemplificar, muito parecido com o que as galinhas têm logo a seguir às patas de trás, enfim, lá fiquei com a incumbência de esticar a cama insuflável, essa mesmo que veio numa nave, e tive a certeza que vinha diretamente dessa travessia de que vos falei, porque me cheirava a peixe podre.
Mãe, onde é que estava a cama de insuflar?
Sei lá, pergunta ao teu pai. Ele é que andou de volta disso.
Pai, esta porcaria onde vou deitar as pessoas estrangeiras com oito filhos, estava onde? Isto cheira péssimamente a peixe.
Ò filha, tu achas que isso se nota? Os alemães nem sabem nada de peixe.

Pai, aterra.
Estaciona a nave.
Estamos no ano da graça de dois mil e catorze, e desde que a mulher do Adão se foi lavar no mar do paraíso, nunca mais lhe conseguiram tirar o cheiro a bacalhau....
Pois, és capaz de ter razão, nesse caso o melhor é meteres a cama na banheira, que em calhando eles também sabem alguma coisa disso, da pesca.


E eu, se tivesse ido à pesca em vez de ficar no beca beca com uma amiga que arranjou um namorado alemão, e que acabou comigo a dizer, sim, sim, venham, venham, não estava agora metida nesta caldeirada.
Mas eu sou assim, e tenho esta cabeça gigante...
de boga!

7 comentários:

  1. Mas que grande salganhada que praí vai.... eheheheh
    Vai contando, pelo menos divertes a malta que te lê...
    Boa sorte... ;)

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    1. Que coitadinhos, são cada vez menos... pudera! Já ninguém tem pachorra para humor negro escrito por uma loira...

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  2. cabeça de boga? hummm! não será demais para uma segunda feira? os alemães, dizem, que eu não sou de intrigas, estão mais habituados às salsichas e à cerveja, o cheiro a peixe até lhes vai passar despercebido, ou então vão achar que é "very typical"! boa semana! :))

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    1. Estou com um cabeção que nem te conto. Muito por culpa dessas coisas que falaste aí em cima, as tais das cervejas...

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  3. Dá-lhes masé vinho tinto ou cerveja portuguesa que eles nem dão por nada. Se bem me lembro das várias vezes que lá fui, os alemães gostam mesmo é de virar copos. Ó pá mas tu não lhes feijão ein?? :D:D

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