Não é preciso dizer que estou em grande pois não?

É nestas alturas que eu gosto de ter a casa cheia de alemães.

 

PS:

Escrevo dos calabouços da esquadra da PSP de Odivelas.

As minhas visitas alemãs tiveram sete chiliques quase de seguida e partiram-me a casa toda com os gritos e cambalhotas. Ainda tenho a cara pintada de preto, vermelho  e amarelo, e dormi enrolada na bandeira com as mesmas cores.

A tradutora alemão-português fez umas gambas fritas que até não estavam más, mas o alemão adulto, logo no primeiro golo, espetou com tudo no chão.

O gato adorou.

Foi uma grande alegria.

Até chegar a bófia.

Soube hoje, pelo único telefonema a que tive direito,  que a minha empregada quando chegou para trabalhar, foi-se embora alegando más condições no local de trabalho.

Cabra.

O meu patrão que por acaso é meio alemão, disse que compreendia a minha triste situação e não tardaria aí, com o Código Civil debaixo do braço, para me salvar desta miséria de esquadra, que nem wi-fi em condições tem.

Por isso, escrevo este post aos soluços, mas não é da cerveja que bebi ontem.

Deixei um alemão bêbado fechado na varanda, e a Jessica Rabitt sozinha com o meu marido.

Como vim embrulhada na bandeira, não faço ideia de como é que ela ficou vestida.

Estou muito preocupada.

Espero que o gato tome conta da situação.

Até os comemos!!!!!