"A rapariga era checa. Tinha-lhe aparecido num dia de Verão, a pedir
boleia junto a um sinal de stop que avisava de uma encruzilhada. Era
mais bonita que feia, mas tinha joanetes. Era loira e timidamente
sorridente, e tinha um corpo bem feito, a pele branca e as mamas
firmes. E era nova. Só a juventude dela já dava tesão. A idade não
sabia, não lhe perguntou para não ter que dizer a sua. Também não lhe
disse o que fazia, apenas que vivia em reclusão junto ao mar. Depois
de algumas horas de conversa, num pequenino restaurante à beira
mar, levou-a até sua casa onde beberam mais vinho e falaram de livros.
Ela queria ser escritora e fazer um curso de escrita criativa. Duas
garrafas depois, enrolaram um num outro em beijos abraçados.
“No, no, no” dizia a checa, de cada vez que as mãos de Ricardo procuravam a pele debaixo da roupa. “No means no” devolvia Ricardo sorridente, abrindo os braços para a soltar. Mas a checa, já excitada pelos beijos e pelas mãos, e feliz pelo vinho, voltava a aninhar-se nele e a viagem seguia para baixo. “No, no, no”. Ricardo sorria de novo e retirava a mão com que tentava desapertar os pequeninos calções para chegar ao sul da checa. Por fim despiram-se e ele lambeu-lhe a cona coberta de uma penugem loira e fraquinha, uma penugem de passarinho, tão diferente dos pelos crespos da cona da sua feia noiva espanhola. Nessa noite ficaram juntos. No outro dia ele devolveu-a à estrada. Foi a primeira vez que viu a checa. Chamava-se Maria."
“No, no, no” dizia a checa, de cada vez que as mãos de Ricardo procuravam a pele debaixo da roupa. “No means no” devolvia Ricardo sorridente, abrindo os braços para a soltar. Mas a checa, já excitada pelos beijos e pelas mãos, e feliz pelo vinho, voltava a aninhar-se nele e a viagem seguia para baixo. “No, no, no”. Ricardo sorria de novo e retirava a mão com que tentava desapertar os pequeninos calções para chegar ao sul da checa. Por fim despiram-se e ele lambeu-lhe a cona coberta de uma penugem loira e fraquinha, uma penugem de passarinho, tão diferente dos pelos crespos da cona da sua feia noiva espanhola. Nessa noite ficaram juntos. No outro dia ele devolveu-a à estrada. Foi a primeira vez que viu a checa. Chamava-se Maria."
Comentário:
"No, no, no"
Chagas?
ResponderEliminarChecas.
EliminarTambém me cheira (salvo seja) que isto é coisa do C(h)agas, esse Tony Carreira da literatura.
EliminarNão o conheço mas tenho uma embirração medonha com esse fulano... esse, o C(h)agas.
Não li uma linha sequer dele mas desconfio que no Facebook é mato.
EliminarEia, Uvinha; onde raio foste desencantar isto, mulher?
ResponderEliminarA bem da verdade nem está mal, não senhor. Sintetismo que os ingredientes para uma tórrida história de amor estão lá todos.
Lá está o que eu sempre defendi. O que puderes explicar com duas palavras não utilizes três.
Não queiras saber. Há no inicio uma frase que diz tudo: 'estava tudo silencioso [na doca] e apenas se ouvia o batimento dos cabos nos mastros.'
EliminarE eu a pensar: tu é que bates mal.
Credo.
ahahahahaaha....
ResponderEliminarFoi tão lindo, inté chorei...
;)))
Tenho pena que não digam nada ao homem, tipo: NO!
EliminarMasoquéquéisto, Uvinha? Devias ter mais cuidado com a vista, filha, que as consultas de oftalmologia e os óculos estão pela hora da morte.
ResponderEliminarAté se me entortaram ozólhos...
EliminarPenugem? Pffffffff! Para ser completo deveria ser "matagal"! Eheheheheh
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Uvinha! :)
Penugem loira... como cabe a qualquer checa que se preze.
Eliminar:)
ResponderEliminarRi-te ri-te
Eliminarfeliz pelo vinho, a viagem seguia para baixo... para o sul, penugem loira e fraquinha de passarinha, devolveu-a à estrada, chamava-se Maria, a checa.
ResponderEliminarIsto é delicioso cara U. Quem foi o miúdo que escreveu a composição? Só peca por passar do início para o fim, sem grande carinho com a passarinha, devolvendo-a à estrada. Pobre passarinha, mais vale não piar.
Mais vale não piar mesmo. Mas todos têm direito aos seus delírios.
EliminarEste bebeu seguramente demais.
Talvez absinto....
Irra!
ResponderEliminarChiça!
EliminarUva, bom dia. Na minha humilde opinião é tão perigoso este tipo de publicação: vá que a moça está ilegal no país? vá que , por ser checa e trabalhar ao ar livre, é presa fácil das autoridades que mandam nestes assuntos de estrangeiras? não sei, não...
ResponderEliminarIsto foi tudo invenção do rapaz.
EliminarDevia estar sobre efeitos de psicotrópicos com elevado grau de pureza.
A mim só me sai isto:
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=MbyUEe2Junk
:D:D:D Ummm! Serão as conas e as passarinhas primas afastadas??
ResponderEliminarSão de certeza. As com penugem são primas direitas das com matagal.
EliminarEu também gosto de encontrar assim umas pérolas, escritas sem um pingo de ironia:
ResponderEliminar"Antes que Élia pudesse escapulir-se novamente para a casa de banho e tudo o que lhe fizesse companhia fosse o som abafado de um secador de cabelo, Ismael investiu sobre ela como um jogador de râguebi e estreitou-a contra si, surripiando-lhe o chão de debaixo dos chinelos e enterrando a cabeça no seu colo, inspirando fundo a agradável mistura de champô e sabonete líquido. Transportou-a no ar até lhe sentar as nádegas na ponta da mesa da cozinha e o que se lhe libertou dos lábios foi:
– Excitas-me com o teu olhar, com a tua boca e com a tua mente, quero possuir-te durante horas a fio, sem sair de dentro de ti, quero lamber-te os seios, chupar-te os mamilos, sugar-te o clítoris, explorar-te a vagina, invadir-te o ânus, beijar-te os pés, amar-te sempre.
– Quem fala assim não é gago – riu-se ela, fazendo-lhe um remoinho no cabelo com os dedos traquinas – mas não deve trabalhar de manhã. – Deu-lhe um beijo na boca, saltou do tampo e correu para a casa de banho, com um sorriso travesso ancorado nas orelhas. Como Ismael antevira, o secador de cabelo não tardou a funcionar."
Há gente a escrever mesmo muito mal.
EliminarMas há quem goste.
Lá está...