Segundo nos informa o nosso mais novo iluminado português, um tal de José Quintero, M.I Administrador da Fidelidade, nós os portugueses, somos uma espécie de lapas que vivem agarradas à Segurança Social, e por isso, e antes que este orgão se esvaia inutilmente, este ignóbil comportamento, o de reclamar o que é nosso por direito, deve ser imediatamente alterado, não só porque ele quer, o nosso menino, mas também porque gizou todo um plano com a sua maravilhosa equipa multidisciplinar, e tem agora uma excelente oferta na seguradora que dirige, ideal para as pessoas pouparem e deixarem de se alapar ao Estado, e ali sim, defronte a uma instituição que só não se chama Santa Casa porque a marca já estava registada, deitarem as suas preocupações monetárias a longo prazo para trás das costas.
Ora o que aqui está em causa, diz o nosso menino, são 30€ a 50€ mensais que as pessoas deviam poupar para depositar ali na Fidelidade, essa sim capaz de salvar todo e qualquer cidadão da miséria na velhice.
Ora o que aqui está em causa, diz o nosso menino, são 30€ a 50€ mensais que as pessoas deviam poupar para depositar ali na Fidelidade, essa sim capaz de salvar todo e qualquer cidadão da miséria na velhice.
Portanto isto é assim:
Pessoas que me lêem, o que devemos todos fazer, imediatamente, porque o nosso menino quer, é habituarmos-nos a comer dia sim dia não, para que esta gente das seguradoras, bancos e quejandos, nos possam pagar durante 15 anos (se tanto, que há pessoas que morrem poucos anos depois da reforma), aquilo que nós havemos de poupar durante 40 anos, ou seja, depositem aqui na nossa seguradora e durante toda a vida contributiva, uns míseros 50 euros (o que é isso para o cidadão comum), para nós, que nos preocupamos com a vossa velhice, vos devolvamos os mesmos 50€/mês para vocês juntarem à vossa pensãozinha do Estado. Prometemos não falir, nem ter ligações a famílias cujo teor de sal vos possa levar a um AVC fulminante, e roubar-vos a possibilidade de usufruir desta maravilhosa dádiva.
Pessoas que me lêem, o que devemos todos fazer, imediatamente, porque o nosso menino quer, é habituarmos-nos a comer dia sim dia não, para que esta gente das seguradoras, bancos e quejandos, nos possam pagar durante 15 anos (se tanto, que há pessoas que morrem poucos anos depois da reforma), aquilo que nós havemos de poupar durante 40 anos, ou seja, depositem aqui na nossa seguradora e durante toda a vida contributiva, uns míseros 50 euros (o que é isso para o cidadão comum), para nós, que nos preocupamos com a vossa velhice, vos devolvamos os mesmos 50€/mês para vocês juntarem à vossa pensãozinha do Estado. Prometemos não falir, nem ter ligações a famílias cujo teor de sal vos possa levar a um AVC fulminante, e roubar-vos a possibilidade de usufruir desta maravilhosa dádiva.
Caro José Quintero, M.I Administrador da Fidelidade, se isto fosse a televisão em vez de um blog, eu agora estava capaz de lhe fazer o vulgar gesto que provavelmente identificaria: um a tomar banho e dois a apanhar o sabonete.
Assim sendo, vou comer mais qualquer coisinha antes da meia-noite!
ResponderEliminarE hoje já comeste alguma coisinha? Tu poupa rapariga!!!!
EliminarO país do vale tudo para atirar areia para os olhos do povinho e fazer engordar os mesmos de sempre!
ResponderEliminarComeça a enojar! O problema é que muitos continuam a acreditar no conto do vigário!
Beijinhos Marianos, Uvinha! :)
Esse senhor limitou-se a parafrasear uma amiga que a Uva ainda há pouco defendia... Afinal somos todos "profissionais da pobreza"...
ResponderEliminarOlá. Bom dia.
EliminarSão pessoas pertencentes a dois contextos absolutamente diferentes.
Este é o Capital e a Isabel o Social.
E não concordo que sejamos todos profissionais da pobreza, porque quem paga impostos e desconta para a Seg. Social, não me parece que seja um profissional da pobreza, só porque tem direitos futuros a reformas. Já os outros (do post da Isabel Jonet) nada fazem da vida além de consumirem o que os outros produzem.
Eu defendi e defendo. Todos não mas os que ela referiu sim. Com a conivência de todos (Estado).
Um abraço.