Gabriel Leite Mota, apresenta-se na súmula que fica imediatamente por debaixo da fotografia que o P3 escolheu para nos mostrar, como investigador e docente universitário, doutorado em Economia da Felicidade pela Universidade do Porto.
A
ver pela fotografia, tão animada, o doutoramento fez-lhe bem, mas
acontece que quem vê caras não vê corações, e este menino, ou muito me
engano, ou anda a nadar em tristeza.
Isso ou a bipolaridade.
Pois vejam só para o que lhe havia de dar.
Isso ou a bipolaridade.
Pois vejam só para o que lhe havia de dar.
Com uma crónica inteirinha nas unhas para compor, um doutoramento em tudo menos em educação, e uma grande falta do que fazer, resultaram num trabalho de grande interesse bio-psico-social, que resumindo, é tão-só um docente universitário a chamar publicamente de javardo a um pobre cidadão, de seu nome João Miguel Tavares.
Mas
não se fica, que a crónica é um chorrilho de impropérios e ataques
pessoais ao jornalista, de uma subjetividade atroz e sem qualquer
critério, quando poderia ter aproveitado a oportunidade e a felicidade
que deve ser, e quantos a invejam, meu Deus, de ter tempo de antena numa
publicação que dispensa apresentações, para escrever assim uma
coisinha, vá, melhorzinha.
Mas não.
Gabriel
Leite Mota procura assim, numa publicação do mais pobrezinho que o
Público pariu à luz, uma promoção pessoal, alagada em dor de corno, e
toda ela ao nível do mercado do Bolhão, ou da Ribeira, quando as
freguesas se encrespam com o preço do carapau.
É que vejamos: o João Miguel Tavares, de quem já falei aqui,
e por acaso até bastante zangada, pode ser ao nível da opinião
jornalística ou de outras sinapses intelectuais, o filho de um Deus
menor, se comparado com os dinossauros que por aí temos a opinar; mas
ainda assim merecia um ataque menos vago e menos rancoroso, que foi
baseado numa opinião mesquinha, vagal, e mal escrita, que o Senhor
Professor tem dele, e escusava-se [o atacado e nós mesmos] a esta
constatada inferioridade intelectual para objectivar o que o chateia no
seu alvo desta semana.
É que isto assim, escrito neste tom, a um inimigo fidagal, é só rasgar pano em azedume, inveja, e sensibilidade dentária ao nível dos caninos.
É que isto assim, escrito neste tom, a um inimigo fidagal, é só rasgar pano em azedume, inveja, e sensibilidade dentária ao nível dos caninos.
Houve,
algures no decorrer do teu doutoramento, uma cadeira, ou várias, que
não ficaram bem resolvidas, ó Gabriel; é que apesar da minha opinião não
ser uma das mais abonatórias para o João Miguel Tavares, que considero
ser mais uma rolha de cortiça vogando à tona da água, ao sabor da corrente, escusavas tu de tornar pública esta guerrilha de titãs, chamar assim javardo ao homem, que se bem conheço, há-de seguir os trâmites judiciais comme il faut, que a serem suportados, sê-lo-ão pelos otários do costume: nós.
E agora diz-me lá, ó grandioso doutorado, que felicidade é que encontras nisto?
Não gosto destas polémicas de trazer por casa. São meio caminho andado para perder o interesse pelos envolvidos -- porque isto vai dar resposta do lado de lá.
ResponderEliminarO Sr. Professor Doutor, muito alegre nesta sua crónica do P3, chamou javardo ao jornalista, sem dó nem piedade, e publicamente.
EliminarÉ óbvio que vai dá barraca.
E vai dar processo por difamação.
E isto é triste.
Parei na parte do doutorado em Economia da Felicidade. É a gozar, certo?
ResponderEliminarÉ verdade. É o primeiro português doutorado num sentimento.
EliminarÉ um tipo sentimental, mas infelizmente aprendeu muito pouco sobre o tema.
É só mais um rassabiado infeliz...
Fui ler... Tanto queimar de pestana no doutoramento há-de ter queimado também um fusível, o do bom senso.
EliminarEstou com a Mirone. Gostava de saber as cadeiras de um doutoramento em economia da felicidade. Bom senso já vimos que não tem e sensibilidade?
EliminarQueimou o fusível parece-me a mais certa das hipóteses. Podia ter sido mais objetivo, ter contraposto ideias, mas não, chamou o homem de javardo, várias vezes, e achou que era um bom tema para publicar no P3.
EliminarSensibilidade foi a cadeira à qual teve pior nota. 8,5. Tem de ir a exame.
Existe mesmo doutoramento em Economia da Felicidade? E da Infelicidade? E do Vai-se andando?
ResponderEliminarTambém gostava de ter um doutoramento desses ....
Existem pois.
EliminarOlha, também existem doutoramentos em hipocrisia, mentira, cleptomania, e outros que tais.
Os cursos já não têm vagas.
Tudo cheio.
Credo!
ResponderEliminarSó gente maluca dos pirulitos.... Doutorado em sentimentos...
Maus sentimentos, pelo vistos.
EliminarDeve de sofrer do estômago! Coitado!
ResponderEliminarDe vez em quando precisa de regorgitar os males! Não lhe fica nada bem.
Doutoramento de economia da felicidade? Deve andar a economizar...
O JMT é um palermita, mas este senhor é um atrasado mental.
ResponderEliminarE assim anda o nosso "jornalismo"
E, economia da felicidade, for real? Andei rm a tirar economia tradicional e afinal havia todo um mundo p descobrir... Será que tb há o "economia das borgas" esse é q tinha sido valente na altura... :)
:DDDDD
ResponderEliminarhá muito que não largava um sorriso tão rasgado a ler um post.
estou a pensar em preparar um acerca da relação entre a percepção do sabor do bacalhau e os nativos de sagitário, para poder mandar umas postas de pescada num jornal.
magnífico. vou procurar o PPortas como orientador, ele que tem experiência de feiras e lotas.
nos últimos dois anos tenho lido acerca de teses inacreditáveis, doutoramentos anulados, no governo alemão, no parlamento europeu, em portugal, e pasmado, numa amiga de uma amiga, professora há dez anos, por plágio. poças, raios me partam se alguma vez cometi plágio. preferia ter classificações inferiores que copiar trabalhos de alunos seniores. enfim, nunca fui muito esperto. felizmente acabava por não as ter inferiores...
Abraço cara U.