27 de novembro de 2015

Vivó Costa!

E ainda dizem que o governo do PS mimimimi.
Agora imaginem se de repente, do nada, lá nos tempos de estudantes, vos dissessem: bom, caros alunos, este ano não há exames!!!! Até me tremia a passarinha!
ML, filha, já nos safemos!
Para os professores peço calma. Os vossos exames de avaliação, ou muito me engano... ou também vos vai tremer a passarinha!


25 comentários:

  1. Como há dias escrevi no meu estaminé, acho uma boa medida. Nunca fiz exames senão as provas específicas de acesso à faculdade e que já foram suficientes para me pôr os nervos em franja. A minha filha mais velha não sei se se livrou porque é já em Maio. Não foi por não ter feito exames que me senti menos preparada para a vida ou senti que tenha sido beneficiada. Estes exames lembram-me os tempos de Salazar. Sou por uma avaliação rigorosa, mas contínua. Que não seja posto em causa o mérito do aluno ao longo do ano, por uns momentos em que a ansiedade e aflição lhe turvaram a capacidade de resposta.

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  2. Até agroa, só vi, medidas populistas.... conteúdo = ZERO!

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  3. Os melhores e mais eficazes exames são feitos no dia a dia da escola, com professores a sério e alunos dedicados.

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  4. Não passei por isto na primeira pessoa (nem com cria) mas do q ouvi lá no trabalho, acho q aquilo era medonho para os miúdos e criava uma ansiedade desnecessária. São miudos da quarta classe caramba!

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    1. Eu passei. E não vi nada disso. Ambos os miúdos estavam cientes de que eram apenas mais um teste, nada ansiosos. Um manteve as notas que sempre teve, o outro até as subiu, sinal de que a professora fez um excelente trabalho, coisa que eu já desconfiava.

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  5. Isto agora é o país perfeito nos próximos 6 meses. Depois vamos andar atolados em merda mais uns 10 anos.

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  6. Palhaçada geral! Esse argumento ridículo que anda para aí a saltitar de que os bons alunos demonstra-no durante o ano lectivo e mimimi, e então qual é o problema de fazerem exame se são assim tão bons alunos?

    Aquela dos exames dos professores irem acabar ainda é uma palhaçada maior, a não ser que se consiga arranjar outra forma de avaliação para os professores. Basta pensar que são eles que formam toda uma nova geração e não têm qualquer avaliação ou controlo? Por favor! Vamos voltar a ter os professores a fazerem o que lhes apetecer com as notas dos alunos. Professores frustrados, a realizarem vingançazinhas nos alunos porque no tempo deles também nunca ninguém lhes deu 18. Professores que só foram para essa profissão porque não sabiam para o que ir quando andavam na faculdade. Professores que só são professores porque na altura a média não dava realmente para mais nada. Valham-nos os bons Professores, aqueles mesmo dedicados, aqueles que, tenho a certeza, não teriam problema nenhum em passar num exame de avaliação com distinção!

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    1. Olá Margarida. Pensei que já cá não viesses desde que soubeste que eu agora faço BTT. Fico contente por vires. :P

      A minha opinião é contrária à tua, talvez porque tu não tens filhos e não convives com uma criança que é diariamente confrontada pelos professores com papão dos exames. A minha ML é uma aluna super normal, sem grandes dificuldades, mas que desde que entrou no 4º ano vive amedrontada com uma incapacidade que não tem (foi-lhe imposta pelo medo) e que é a de passar ou não nos exames.
      Agora os professores já não dizem: vou chamar cá o teu pai se não fizeres isto bem, dizem, não fazes bem chumbas no exame e é uma vergonha.
      Exames da 4ª classe são, como dizes, a palhaçada geral. Os bons alunos não são aqueles que chegam ao exame e passam com distinção, assim como os bons professores não são aqueles que passam com distinção na prova de avaliação. O nosso ensino é de avaliação contínua e os exames dos mais pequenos têm um peso desmesurado (30%) para crianças de 8 e 9 anos, que ali chegam num estado de ansiedade brutal.
      A avaliação dos professores vai acabar porque eles são uma grande classe de votantes que urge conquistar. Sobre a avaliação de professores, sei que só foi criada para afastar docentes dos subsídios de desemprego, porque um professor não colocado não é o mesmo que uma pessoa que vai a uma entrevista de emprego e não é colocada. Uma vez professor, para sempre professor, e isso pesa no orçamento de estado.
      Por outro lado imagina avaliar todos os profissionais para ver se são ou não bons profissionais. Só fazem isso aos professores, já viste a injustiça disso? Para a minha profissão eu tenho de ser fluente máximo em inglês falado e escrito. Se me avaliassem agora à luz dessa absoluta regra, eu ficava no desemprego, porque não falo nem escrevo inglês todos os dias e não sou o fluente máximo que pedem. Um exemplo só para teres noção. O problema da educação é de fundo Margarida. É o sistema educativo que falha e não os seus dependentes. Se o sistema educativo ensinasse a avaliasse a prática durante a formação em vez de sobrecarregar os alunos com trabalho teóricos sobre Kant e outras filosofias, talvez se preparassem melhores profissionais e se gastasse menos dinheiro a corrigir os erros.
      Achas que os professores que fazem estes testes 'avaliativos' não fazem o que querem com as notas dos alunos porque?
      É um examezeco da treta que salva a honra da educação no nosso país?
      Oras Margarida...

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    2. (Então e vinha cá perder a oportunidade de gozar com capacetes e todo um outfit maravilhosamente fashion? pfff lá agora! É mesmo falta de tempo! Isto de ser uma Engenheira trabalhadora consome muito mais tempo do que ser uma Engenheira estudante ;)


      Em parte concordo com o que escreveu, e talvez a minha visão sobre este assunto seja de facto limitada por não ter e por a única experiência que tenho com o ensino ser a minha próprio educação. Não passei pela Secundária assim há tantos anos e posso perceber que os exames do 4º seja uma carga de stress grande para as crianças, eu própria também os fiz, mas se calhar passa por continuar com os ditos exames mas com um peso mais baixo na avaliação.
      Eu não trabalho no sector público e não sou paga pelo dinheiro dos contribuintes, o meu trabalho apesar de afectar muito milhares de pessoas não afecta a educação de ninguém.
      Ora seguindo este raciocínio, continua a achar justo uma avaliação continua e exigente de todos os professores do Ensino Primário ao Secundário. Se este exame que se realiza agora não é a melhor forma de avaliação? Pois claro que não, concordo em pleno quando a Uva diz que a melhor forma de avaliação é a contínua. Se continuo a achar que os professores queixam-se de barriga cheia e fazem o que querem com o ensino das matérias e as notas dos alunos? Pois claro que sim! Acho que é uma classe minada, quero com isto dizer que os bons professores que existem não chegam para se sobrepor aos péssimos profissionais que pululam nas nossas escolas.
      Admito que posso ter uma visão algo limitada e até tendenciosa desta questão devido a más experiências que tive com péssimos professores, mas se há coisa que me dá raiva é ver professores a fazer greve contra avaliações. É urgente melhorar a educação no nosso país e não é só com a avaliação dos professores que o conseguiremos, mas que passa por aí, não tenho dúvidas!

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    3. É isso Uva . Isso mesmo.
      Já li os paizinhos dos putos, todos aos gritos porque agora já não há exames da 4ª classe!
      Miséria...

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    4. O problema Uva é mesmo esse: o de muitas pessoas estarem num local de trabalho para o qual não têm competência, se o inglês fluente é exigido mas se tu não falas, se ele for essencial à tua profissão não és, nem poderias ser uma boa profissional.
      Um professor que não saiba também não sabe ensinar.

      Poderíamos começar a imitar ali uns países que até percebem mais que nós disto na educação, aqueles países que vão na linha da frente da pedagoga e resultados escolhares (e não falo daquele país para onde o PS mandou um ministro "aprender o sistema" porque a Alemanha está a anos-luz do topo da escolaridade). Falo de países mesmo bons, daqueles que só deixam os melhores ensinar, que só quem tem boas médias, quem comprova ter capacidades pedagógicas e daqueles países onde os professores incompetentes vão de imediato para o olho da rua.


      Eu sou do tempo do 12º ano, a tirar matemática A e a professora só lia o livro. Sou a favor da demissão dessa mulher que dizia à boca cheia que havia bons profissionais e maus em todo o lado... ela própria admitia que não valia m*** nenhuma. Mas ela estava no quadro... trabalho certo e ordenado certo... portanto, sim, sou 100% a favor da avaliação e 100% a favor de tirarem a medida de protecção que só os funcionários públicos usam (e abusam): a segurança de que nunca, por mais incompetentes que sejam, possam ser despedidos. E muitos abusam na incompetência.

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    5. Ps: Os meus bons professores já no secundário eram todos a favor da avaliação. Só os incompetentes é que não eram. Coincidência?
      Na faculdade o mesmo: todos eles a favor, inclusivamente que se avaliassem os professores de ensino superior. Falamos dos bons claro, os medíocres nunca quererão mostrar o que valem.

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    6. Eu resumo a coisa a, Margarida, fizeste exame na quarta classe? (Imagino q a resposta seja não) achas que terias mais conhecimentos se o tivesses feito? Tinha-te dado alguma mais valia? Pois....

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    7. Margarida, desculpa lá, mas não conheces mtos professores, pois não?

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    8. Ora caríssima Me, My shit and I, não faço ideia como fez a brilhante assumpção de que não fiz exame da 4ª classe. Deve ter o dom da adivinhação! Pois então vai ter de treinar mais um bocadinho essas capacidades telepáticas. Fiz exame da 4º classe sim e se acho que me preparou melhor? Penso que sim também!

      Respondendo à sua última pergunta, conheço bastantes professores até, uns muito bons outros terrivelmente maus.
      E agora podia acabar este comentário fazendo uma assumpção parva de que a Me, My shit and I é professora ou tem alguém na família que o é, mas vou deixar as assumpções parvas todas para si!

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    9. Bem margarida escusa de se enervar e partir para o insulto. Fiz uma questão (e até escrevi, "creio q a resposta seja não"), e a minha ideia veio do facto de achar, pq acompanhava o seu blog, q a Margarida, embora sendo mais nova q eu, n fosse assim tão nova que ja tivesse apanhado exames. Mas realmente pode ter andado no ensino privado (q n sei como funciona, nunca andei) ou entao ser mais velha que eu. My bad, lamento. N pretendi insultar.
      Não, não sou professora, nunca iria p isso.
      Uma das minhas cunhadas, embora formada em matemáticas aplicadas seguiu a via de ensino durante alguns anos, já abandonou há mtos, mto antes da avaliação dos profisisonais em questão, por n concordar com mta "burrocracia" q se passava.
      Sim conheço mtos. E tb nunca disse q eles eram contra uma avaliação, mas então vá lá informar-se sobre os critérios da actual avaliação, e depois veja se os critérios ajudam ao q disse acima. Vá, ide investigar e depois vemos quem é que faz assumpções parvas, sim.

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    10. Andei no Ensino Público e quando fiz o 4º ano já havia exames há algum tempo. Não digo que o modelo desta avaliação seja o melhor. Digo que acho ridículo os que protestam contra a avaliação! Eu acredito que uma avaliação dos professores é necessária para garantir uma melhoria no ensino. A maior parte dos professores é contra a avaliação e ponto. É dessa facção que me estou a referir, dos que não têm o mínimo perfil para ser professores e andam a poluir as nossas escolas públicas.

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    11. Eu nunca disse q achava q não devia haver avaliação. E a maior parte dos professores q conheço tb não discordam. Mas os moldes da actual.
      Tinha dito ali acima que há maus professores ( e há) que os há frustrados e tudo e tudo (e é verdade) mas então vejamos, se a actual avaliação apenas se destina a contratados com menos de 5 anos (creio q é 5) de ensino. Então e os outros? Não são (podem ser) maus professores?
      Se leccionam há 10 anos já n necessitam de ser avaliados, é isso? Podem então encostar-se à sombra da bananeira. Parece-me a mim q é isso q este sistema de avaliação promove.
      E foi por isto q disse que n devia conhecer mtos professores.
      E por acaso desconhecia que o sistema de exames no quarto ano já tivesse assim tantos anos (com um peso de 30% para o critério de transição de ano), nunca tinha ouvido falar.
      Mas concordo plenamente q andam mtos professores a poluir o nosso ensino. Eu apanhei uns quantos.

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  7. Ora portanto continuemos a passar montes de crianças por conveniência ou influências dos papás, já que além do julgamento único da Sra. professora, nada mais haverá para se certificar de que a criança realmente está apta. E não me venham com mimimis de que isso não acontece porque sempre aconteceu, sempre acontecerá e a partir de agora sem o "travão" do peso do exame então é que vai ser.
    Quanto à avaliação dos professores acho muitíssimo bem que aconteça, se acontece com vários setores profissionais os srs. professores não são mais que os outros, além de que, já dizia o ditado QUEM NÃO DEVE NÃO TEME. Quão ridículo é um professor fazer alarido tão grande por se sujeitar a um exame?! Enfim...

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  8. Não podia discordar mais. Mas vou escrever sobre isso.
    (a problema da ML andar assustada não é do exame, é da estúpida da professora que tem, que de pedagogia não percebe nadinha. Haveria de haver, passo a redundância, um exame pedagógico para professores de 1º ciclo.Isto para além de um exame de Português, porque ter professores a dizer "haviam tempestades" ou "hades" é simplesmente vergonhoso)

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  9. já biste a quantidade de coisas que o senhor conseguiu fazer numa só manhã?
    imagina... até junho :-)

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  10. Uva, por razões algo diferentes da tua, concordo plenamente com o fim dos exames do 4 ano, não porque ache que as crianças não possam ser avaliadas, da mesma forma como acho que os professores também o devem ser. Não fiz os do 4 ano, mas fiz exames a minha vida toda e dou anualmente avaliada no meu trabalho e não acho mal, assim as coisas sejam feitas com pés e cabeça.
    O que mais me espanta é a quantidade de pessoas que se insurgem contra o fim de um exame em vez de se insurgirem contra turmas demasiado grandes, com anos lectivos que começam sem haver professores colocados, com metas de ensino e programas curriculares desajustados e um sem fim de problemas de base que abundam no nosso (miserável ) sistema de ensino. Afinal vai-se a ver e o exame de 4 ano é que era um grande nivelador e salvador da pátria...

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