27 de fevereiro de 2016

Já vou atrasada, mas nunca é tarde para amar


Amo todas.
Todas me embalam, todas me envolvem, todas me sofrem.
Poderia ter na gaveta mil textos para elas, se não fosse já tão tarde para escrever.
Costumava escrever só de as olhar.
Da imagem surgiam mil palavras.
Mil palavras que não chegam.
Silêncio! que se vai fotografar o fado.












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