1 de outubro de 2016

A instalação

Há expressões artísticas soberbas. Adoro escultura, gosto muito de esculturas, sobretudo as exacerbadas em altura, coisas enormes, monstras, mas perfeitas. As pontes são hoje em dia esculturas desse tipo, servindo o olhar tão bem como o trânsito, belíssimas figuras, são como aves esguias, de grandes pernas.
As instalações são outra das expressões artísticas que me encantam. São para mim novidades, ou as surpresas da vida. Às vezes no nosso caminho aparecem situações que nos fazem olhar diferentemente para a vida, levantar a cabeça para perceber o que é aquilo, afastar os olhos para ver melhor. Quando passeamos pela rua e nos deparamos com uma instalação ficamos indecisos se aquilo que vemos é real ou uma criação da nossa psique, e queremos integrar aquilo na nossa vida, no nosso quotidiano, mas às vezes as instalações são tão singulares, tão absurdas que percebemos de imediato que, ou estamos loucos ou foi a vida que nos deu uma volta. É uma metáfora. Uma grande metáfora aquela que os artistas nos dão quando resolvem presentear-nos com uma instalação.
Por estes dias as instalações têm brotado como cogumelos. cada uma mais louca que a outra, algumas sinistras lembrando esqueletos, outras realista lembrando dentes de leão. Todas elas merecem o meu segundo olhar. Espero que gostem da seleção.



Street artist Never2501 - “In Cammino Per Trasformarsi Nell’istante Presente”



Australian artist Corey Thomas




Vários artistas de Sidney.

3 comentários:

  1. As do barco estão muito fixes e mais "naturais".

    As árvores, as árvores ;)

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  2. Não é para te rires
    mas, de escultura
    o que eu gosto mesmo é de menhires
    isso!
    Tudo o resto
    é efémero

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  3. a segunda é de um fascínio magnífico, quase alienígena.

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