Ouvi, não me perguntem onde, que um bom pastor tosquia as suas ovelhas. Não as esfola.
Posto isto, vou aqui contar uma cena que se passou comigo e que vem confirmar que o cabronero do Edward A. Murphy existe, está vivo - apesar do seu epitáfio dizer que não - e continua a espargir lá de cima das alturas a sua lei-sanófabitch, como se fossemos papoilas no campo a florir, cheias de sede dessas merdas que ele diz que correm todas mal.
Como sabeis eu gosto muito de andar de bicicleta. E gosto tanto de andar de bicicleta que passei o inverno todo a esconjurar o tempo, o frio e a chuva, os exames, a sogra, e os TPC, que em última instância foram os soldados-rasos enviados pelo cabronero do Murphy para me desgraçar toda uma estação - desportivamente falando. Quando eu queria andar de bike, havia sempre uma porra qualquer que podendo correr mal, corria, e eu nem sou grande amiga desse cabronero.
Não meti o nalguedo em cima do selim mais de um par de vezes (e estou a ser sarcástica) pelo que as badanas do Natal e da Santa Páscoa deram à costa forte e feio, e aqui a gorda da Uva, chegou aquela situação vergonhosa de cair da cama para os dois lados, de costas, qual insecto monstruoso, mexendo as patinhas. Gregor Samsa sabe do que falo, e todos sabemos como é que a brincadeira acabou.
Uma tristeza.
Mas o nosso sol português despertou, lançou o seu atrofio british-sazonal para as calendas, e lá apareceram carradas de oportunidades para pedalar, em diversos eventos da modalidade.
Um dos eventos, o mais aguardado, é já no dia 11 deste mês, em Tábua.
Escusado será dizer-vos que esperei carradas de meses para finalmente participar naquilo que poderia ter vindo a ser, não fosse o caso de não ser.
Porquê?
Porque o Universo, na sua infatigável ironia, voltou a rir-se de mim.
Vejam bem a estupidez desta situação.
No sábado fui jantar a casa de umas pessoas que moram num prédio com um elevador.
Subi para dentro do elevador e por coisas lá do cabronero do Murphy, o elevador desceu novamente.
Eu estava distraída, e vinha com um pé em falso, calçado com um sapado merdoso da Seaside que NUNCA! deveria ter saída da loja. Ora como sabem, o elevador ao descer, pára. Pois. Mas aquilo parou de repente, mas parou tão de repente que eu dei o maior malho desta vida, dentro de um elevador, estendida tipo vírgula, com um pé todo torcido, debaixo dum imenso nalguedo.
Topem bem esta cena do demónio.
Claro está que o pé começou a doer, a inchar, a inchar, a inchar, de tal modo que já não dava para perceber o que era o meu pé e o que era o meu rabo.
O espetacular evento BTT Tábua, fico-se por ali, deitado ao comprido.
Mas não pensem que isto acabou assim.
O cabronero do Murphy encontrou ainda uma última maneira de se rir de mim, do meu pé, das minhas badanas, e da minha miserável vida.
O meu querido marido, que muito simpaticamente se ficou a rir de mim, toda torcida com um pé desaparecido algures debaixo do meu nalguedo, colocou, ao chegarmos à mesa dos convivas, uma garrafa de vinho que foi comprar à pressa numa mercearia ali ao lado.
Oh pá!
Como sabeis eu gosto muito de andar de bicicleta. E gosto tanto de andar de bicicleta que passei o inverno todo a esconjurar o tempo, o frio e a chuva, os exames, a sogra, e os TPC, que em última instância foram os soldados-rasos enviados pelo cabronero do Murphy para me desgraçar toda uma estação - desportivamente falando. Quando eu queria andar de bike, havia sempre uma porra qualquer que podendo correr mal, corria, e eu nem sou grande amiga desse cabronero.
Não meti o nalguedo em cima do selim mais de um par de vezes (e estou a ser sarcástica) pelo que as badanas do Natal e da Santa Páscoa deram à costa forte e feio, e aqui a gorda da Uva, chegou aquela situação vergonhosa de cair da cama para os dois lados, de costas, qual insecto monstruoso, mexendo as patinhas. Gregor Samsa sabe do que falo, e todos sabemos como é que a brincadeira acabou.
Uma tristeza.
Mas o nosso sol português despertou, lançou o seu atrofio british-sazonal para as calendas, e lá apareceram carradas de oportunidades para pedalar, em diversos eventos da modalidade.
Um dos eventos, o mais aguardado, é já no dia 11 deste mês, em Tábua.
Escusado será dizer-vos que esperei carradas de meses para finalmente participar naquilo que poderia ter vindo a ser, não fosse o caso de não ser.
Porquê?
Porque o Universo, na sua infatigável ironia, voltou a rir-se de mim.
Vejam bem a estupidez desta situação.
No sábado fui jantar a casa de umas pessoas que moram num prédio com um elevador.
Subi para dentro do elevador e por coisas lá do cabronero do Murphy, o elevador desceu novamente.
Eu estava distraída, e vinha com um pé em falso, calçado com um sapado merdoso da Seaside que NUNCA! deveria ter saída da loja. Ora como sabem, o elevador ao descer, pára. Pois. Mas aquilo parou de repente, mas parou tão de repente que eu dei o maior malho desta vida, dentro de um elevador, estendida tipo vírgula, com um pé todo torcido, debaixo dum imenso nalguedo.
Topem bem esta cena do demónio.
Claro está que o pé começou a doer, a inchar, a inchar, a inchar, de tal modo que já não dava para perceber o que era o meu pé e o que era o meu rabo.
O espetacular evento BTT Tábua, fico-se por ali, deitado ao comprido.
Mas não pensem que isto acabou assim.
O cabronero do Murphy encontrou ainda uma última maneira de se rir de mim, do meu pé, das minhas badanas, e da minha miserável vida.
O meu querido marido, que muito simpaticamente se ficou a rir de mim, toda torcida com um pé desaparecido algures debaixo do meu nalguedo, colocou, ao chegarmos à mesa dos convivas, uma garrafa de vinho que foi comprar à pressa numa mercearia ali ao lado.
Oh pá!
Ahahahahaha desculpa
ResponderEliminarAhahahhahahahhaha
Pronto, parei. (Quero um marido assim ;) )
As melhoras, beijinho
(estou aqui a fazer um esforço do caraças para não gargalhar como a Be :)) mas a culpa é tua, que escreves como se tivesse sido divertido :b)
ResponderEliminardo meu sofá para esse pé, as mais rápidas melhoras.
ResponderEliminarbeijinhos,
Mia
eheheh só te resta guardar a tábua para o ano que vem. Põe-te fina :))
ResponderEliminarEu só vinha fazer duas reclamações. Primeiro estava à espera de te ler sobre a Carbonero e estava em ânsias... :))) depois, acho que deves estar a exagerar nisso de estares gorda que senão não conseguias cair num elevador. Pronto, por agora é tudo. ;)
ResponderEliminarSim senhora, querida Uva, trilhos para profissionais.
ResponderEliminarEstou alegremente surpreendido!