27 de junho de 2017

HELP, JÁ NÃO VEJO A MINHA MESA DE CABECEIRA!



Nota-se muito que sou uma pessoa demasiado ocupada?
Ou direi antes, uma leitora aparvalhada com muita soberba?
Tudo meio lido, uns mais-outros menos, ainda não acabei o primeiro capítulo de um e já se me vai a manita para a estante à procura de outro, e vá de carregar com isto todos os dias pelo caminho a fora, pelo menos aos dois de cada vez. As pessoas do Metro já me conhecem, sou a maluquinha dos livros que nunca acaba de ler. Sou a mãezinha literária que leva os livros a passear - ainda este fim de semana foram 3 para o Alentejo, ao baptizado do mais novo, não sei bem fazer fazer o quê, que nem nas fotografias aparecem...

7 comentários:

  1. Dito isto, queremos saber quais os que recomenda. :)

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    1. Bom, assim para início de conversa recomendo O Homem sem Qualidades, mas são 3 livros, o que pode ser aborrecido. E caro. Estes comprei a um alfarrabista. O que eu procuro sempre são aqueles livros que se começam a ler e já não dá para largar mais, bem escritos, que nos fazem pensar. Destes que aqui estão, três são filosóficos que fazem pensar (os dois do Zigmunt Bauman e o Pitigrilli), e são todos geniais, especialmente o Amor Líquido que tem ali umas tiradas sobre o amor e sobre as relações humanas que valha-me Santa Joana, a pessoa até fica com os olhos em bico. O Roth, pois, sou suspeita, acho que devia ser Nobel, mas gostei mais da Pastoral Americana e do A Mancha Humana. Este ainda não defini bem. De todos o que mais me tem ensinado é sem dúvida a Vida Secreta dos Intestinos, mas é uma leitura sobre o corpo humano, doenças etc, que não sei se se aplica ao que quer ler agora. O Mário de Carvalho é o que tenho mais sublinhado porque o homem ensina-me 3 palavras novas a cada página, e isso encanta-me. A história é meia aborrecida, mas vale muito pela escrita, claro. A Ana tem um primeiro romance absolutamente extraordinário («Que Importa a Fúria do Mar»), esse sim, recomendo vivamente. Fresco, revigorante, frenético. Adorei mesmo. Este ainda só vou na página 14. Não é como o primeiro, que se notava ser uma explosão de novidade, mas em tempo lá iremos...
      O Buda dos Subúrbios é melhor em filme, pasme-se, e o Pais e Filhos do Ivan Turgueniev não só é o melhor romance de Turguéniev, mas também um dos maiores romances do século XIX, pelo que será o que em última instância lhe recomendo.

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    2. A Peste estou afinacadíssima a ler, é um dos que me acompanha por estes dias, mas esperava mais do Camus. Muita parra pouca uva, o início é tão molengão, ali andamos a ver ratos mortos durante 20/30 páginas, e só depois é que aparece a Peste, que enfim, ali anda também bastante molengona a matar pessoas sem mistério nenhum.

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    3. :) Obrigada! É sempre bom ler livros recomendados por outros, ainda que a percepção varie tanto de leitor para leitor, e isso é giro de comparar.

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  2. :DDDDD

    Raramente leio um livro em regime de exclusividade. Infelizmente apaixono-me por quase tudo que encontro, acumulo em pilhas dinâmicas cansativas, de papel e digitais, e vou saltando de acordo com o humor da ocasião até encontrar aqueles que são verdadeiras pérolas. Só na adolescência era capaz de ler livros sem parar, absorto dias inteiros.

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  3. Por acaso foi vicio que nunca apanhei. Já me aconteceu,claro. Cansar-me de eum livro (vá,apetecer-me algo diferente) e iniciar um segundo. Mas por norma n começo a ler um sem acabar outro.

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