Faz hoje 50 anos que morreu Aldous Huxley, e não queria deixar passar este dia sem umas palavras sobre a sua obra.
Para quem não sabe, e muitos não saberão, este visionário escritor, (apesar de uma doença quase lhe roubar definitivamente a visão - e talvez por isso mesmo) escreveu uma obra-prima denominada “Admirável Mundo Novo”, que publicou em 1932, de impressionante realismo e atualidade, sobre um hipotético futuro, que está hoje tão presente e é tão fazível.
Esgrimindo diversos ambientes com inexcedível criatividade, dá-nos a provar uma Humanidade vivente numa sociedade condicionada, por um lado e à nascença, através de mecanismos bio-psico-químicos, o que lhes dá diversos graus de inteligência (os Alfas para médicos, professores etecetera, e os Gama para tarefeiros e classes serventes), e por outro lado, uma droga chamada soma (que eu identifico muito com o MDMA ou com o Excstasy ou mesmo com as seitas proliferantes e extremistas), que lhes devolve uma serenidade e um bem estar absolutamente deliciosos, se analisarmos ao que são levados a fazer e em que condições.
Neste livro Huxley descreve-nos uma sociedade totalmente desprovida de valores culturais, sem religião, onde impera a poligamia e a alta corrupção entre os Alfas. Totalmente desaparecido está também o conceito de família e a própria família, o amor e os sentimentos “primários”, cultivando-se o lema "cada um pertence a todos e todos pertencem ao SISTEMA".
Este tema que grita no livro do Aldous Huxley, e a que eu chamo de Progresso Científico = Humanidade Zero, está hoje aqui à porta, bastando ver a degradação da sociedade, do consumo imediato, do prazer do momento, da falta de valores fraternos, da vitória absoluta do material sobre o intelectual e a cultura, a forma como tratamos os animais, a corupção no desporto, e ainda, como andamos todos muito contentes numa ditadura completamente mascarada de democracia, onde quem mais ordena são três ou quarto imbecis, que nos vão corroendo as entranhas e acabarão, no fim, por nos tragar de dentro para fora, qual alimento energético, para terem o que eles acham ser aquilo que ELES merecem.
Vou aproveitar a excelente ideia do escritor, e só peço a esta gente uma coisinha muito mínima, uma minudência mesmo, e que é esta: ou nos bombardeiam de soma, muito soma, imenso soma, camiões e resmas e ondas da Nazaré de soma, ou então este nojo que aqui nos apresentam como sociedade por estes dias, não vai dar resto zero, venham de lá os “secos” que vierem. Basta ler o final do livro e perceber.
Para quem não sabe, e muitos não saberão, este visionário escritor, (apesar de uma doença quase lhe roubar definitivamente a visão - e talvez por isso mesmo) escreveu uma obra-prima denominada “Admirável Mundo Novo”, que publicou em 1932, de impressionante realismo e atualidade, sobre um hipotético futuro, que está hoje tão presente e é tão fazível.
Esgrimindo diversos ambientes com inexcedível criatividade, dá-nos a provar uma Humanidade vivente numa sociedade condicionada, por um lado e à nascença, através de mecanismos bio-psico-químicos, o que lhes dá diversos graus de inteligência (os Alfas para médicos, professores etecetera, e os Gama para tarefeiros e classes serventes), e por outro lado, uma droga chamada soma (que eu identifico muito com o MDMA ou com o Excstasy ou mesmo com as seitas proliferantes e extremistas), que lhes devolve uma serenidade e um bem estar absolutamente deliciosos, se analisarmos ao que são levados a fazer e em que condições.
Neste livro Huxley descreve-nos uma sociedade totalmente desprovida de valores culturais, sem religião, onde impera a poligamia e a alta corrupção entre os Alfas. Totalmente desaparecido está também o conceito de família e a própria família, o amor e os sentimentos “primários”, cultivando-se o lema "cada um pertence a todos e todos pertencem ao SISTEMA".
Este tema que grita no livro do Aldous Huxley, e a que eu chamo de Progresso Científico = Humanidade Zero, está hoje aqui à porta, bastando ver a degradação da sociedade, do consumo imediato, do prazer do momento, da falta de valores fraternos, da vitória absoluta do material sobre o intelectual e a cultura, a forma como tratamos os animais, a corupção no desporto, e ainda, como andamos todos muito contentes numa ditadura completamente mascarada de democracia, onde quem mais ordena são três ou quarto imbecis, que nos vão corroendo as entranhas e acabarão, no fim, por nos tragar de dentro para fora, qual alimento energético, para terem o que eles acham ser aquilo que ELES merecem.
Vou aproveitar a excelente ideia do escritor, e só peço a esta gente uma coisinha muito mínima, uma minudência mesmo, e que é esta: ou nos bombardeiam de soma, muito soma, imenso soma, camiões e resmas e ondas da Nazaré de soma, ou então este nojo que aqui nos apresentam como sociedade por estes dias, não vai dar resto zero, venham de lá os “secos” que vierem. Basta ler o final do livro e perceber.
O SISTEMA ou a VIDA!
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