Rita Ferro numa entrevista a AMR:
"Dá-se com alguém aqui na aldeia?
Dou-me imenso. Mas estaria a mentir se dissesse que me sento com o mesmo à vontade consigo ou com um operário cá de casa. Tenho algumas resistências estéticas. Talvez seja um bocadinho classista. Não me orgulho nada, mas é verdade. Depois há gente simples. E o que é que a gente deseja senão a simplicidade, o despojo, as almas límpidas? Mas para as amarmos, teríamos também de amar o que muitas vezes vem a seguir: o palitar dos dentes, o arroto, o cheiro a suor."
"Minha liberdade é escrever. A palavra é o meu domínio sobre o mundo."
Então escreva, minha cara, escreva e cale-se.
Quem profere tais palavras não fede a suor... fede a putrefação!
ResponderEliminarJá dizia o meu pai: uma tristeza triste, a destes pobres iluminados.
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