3 de janeiro de 2015

Ensaio sobre a Blogosfera

Não sei ao certo que pessoas me visitam; não sei o que as fez parar por aqui, um dia, e outro, e depois outra vez.
Mas tenho uma vaga ideia.

Julgo que há motivos bem definidos para que um leitor siga um blog, todos os dias, várias vezes ao dia, e às vezes, anos de seguida. 
Da mesma forma que já segui blogs, também já abandonei blogs e todos os que fui abandonando atribuí-lhe uma única razão: foi o bloguer que me abandonou, isto é, conquistou-me com um jeito de ser e depois transfigurou-se, optou por outro caminho, mais difuso, enublado, comercial, musical. 
Não gosto que me dêem musica. A pessoa tem que saber para o que vai.
Os conteúdos que o bloguer partilha podem ser (numa primeira abordagem) a razão pela qual conquista os leitores, mas nem sempre, até porque o bloguer não partilha sempre a mesma coisa, e tem uma natureza variável, mutante, humana, e por isso inconstante.

Que magia é essa, então, que blogo-cometa é esse que traz agarrado no seu rasto um grupo de pessoas constantes, inteligentes e comunicativas, que fazem no fundo 'a casa'?
Não são com certeza os que vêm só para o Cozido à Portuguesa, que aqui se serve à quarta, caso contrário estaria a casa vazia o resto da semana.
O que é então?
Julgo que a manutenção do respeito, da (com)postura e um certo savoir faire, poderão estar na base da tal magia. A especialização do blog em certo ou certos assuntos pode ser um contra-senso, já que existe a tal inconstância dos leitores e do próprio bloguer, que procuram fazer a diferença e encontrar algo diferente, mas uma especialização pontilhada de experiências e opiniões pessoais, pode ser o que basta para um crescente sucesso blogosférico. Isso e um autor informado, sempre em cima do acontecimento. Um autor-leitor. Um curioso com interesse na partilha do resultado da sua (quase sempre) aturada pesquisa.
Tudo isto e muito humor, graça, piscadelas de olho.

Muito me espanta que um bloguer que antes postava assuntos políticos de certa qualidade, se coloque num patamar de citações e vídeos risíveis. Ou mesmo clips de musica diários, que conferem ao blog  um certo querer-dizer 'nada tenho a partilhar, mas de música todos gostam'.
Quando um dos maiores cantores de Heavy Metal se decidiu pelas baladas românticas, muitos foram os que o abandonaram. 
Na música, como nos blogs.

O leitor informado e experiente, não se basta com um blog que lhe serve, qual snack-bar low-cost, conteúdos instantâneos, daqueles que basta juntar água, ou como alguém na vizinhança dizia, um blog de chão coletivo, pastagem comunitária, terreno sem vedações, sem muros e sem redes, onde toda a gente entra, onde tudo cabe, sem restrições, sem um alto lá! que aqui fala-se de literatura, aqui há poemas, aqui há cultura, aqui há design, aqui há gente, e gente que se sente. Alto lá! que este blog não é um lugar-comum.
Diria que o bloguer para conquistar o seu público deve imprimir uma certa bravura ao conteúdo, certa controvérsia, e abandonar os discursos desoladores, cansativos, quais florzinhas pasmadas no algeroz, todos consentâneos, gerais, sem beliscar alma. 

E porque não fazer incursões por outros blogs, e porque não contrapor a opinião da vizinhança? 
Se partilhamos a blogosfera e os leitores, ou uma parte significativa de leitores, porque não fazer saltitar o leitor de blog em blog, fazê-lo esticar as pernas? Faz-se por acaso uma tese consultando um só livro?
A constância do blog, quer-se assim, no trato, na maneira como responde ou evita a sua caixa de comentários, ou a ausência dela, a escrita cuidada e longe de prosas chilras, ou como diria o enorme Mário de Carvalho, as prosas compostinhas, género conversa de balcão ou perfumaria, que tresanda a desodorizante barato de supermercado, do fez isto, depois fez aquilo, foi ali, foi acoli, foi mais além, e a seguir disse, a seguir exclamou e a seguir respondeu. E a fuga, sempre que possível, aos lugares-comuns, também da linguagem, os 'grandes mantos de neve', 'os areais imensos, 'os lampejos de esperança', 'os assomos de indignação',  'as árvores frondosas', 'o silêncio sepulcral' que podem dar origem a 'uma muralha de indiferênca' e ao 'fim trágico' do blog. 
A 'palavra debaixo da língua' deve ser a última a escrever. 

Da mesma forma que os leitores seguem os blogues, também os bloguers seguem os leitores.
Um blog não é um 'mar de rosas', um blog leva muito tempo a fazer-se, muito tempo a pensar, muitas horas de dedicação. 
É por isso que o leitor incauto se deve proteger de aramices e enganos encapotados, da mesma forma que o bloguer se deve proteger de leitores que se enganam e vêm cá parar, totalmente tresmalhados do seu caminho. Ovelhas negras, dirão alguns, lobos maus dirão outros. Eu diria apenas, perdidos.
Se quero concentrar-me no tipo de leitores que quero no meu blogue, se quero definir um espaço 'exclusivo', onde juntamente com quem me lê possa (também eu) evoluir com a partilha, então o conteúdo partilhado deve ser também ele, exclusivo, deve ser um jardim interior, ameno e soalheiro, um deck luminoso no último andar de um edifício, que recebe restrita e educadamente, servindo apenas o melhor que encontra, elevando o leitor ao mesmo patamar que eleva o blog.
Haverá gostos para tudo, mas a exigência e a exclusividade trazem sempre uma aura muito difícil de resistir.

Se queremos, pelo contrário, ser um bloguer de praia, mercado, elevador, estação de metro, estação de serviço onde cai qualquer palha, onde qualquer um se serve, porque fast food é tudo o que procuro oferecer, então vou conquistar leitores que procuram a alimentação básica, a erva rasteira, ou leitores que não me procuram a mim, para em mim encontrar uma semelhança ou um amigo, mas sim um produto. Acontece que um blog deste tipo qualquer um pode ter, aliás, fazem-se blogs com este propósito, que não vivem de pessoas reais, que não escrevem sentimentos reais, mas sim máquinas de marketing muito bem urdidas. E um belo dia, vou procurar saber o que tem feito a bloguer xyz, que sigo há quatro anos, e levo com um banner de pensos higiénicos na cara, taruz!, a filha desnuda na praia, o marido de ceroulas de marca, ela de biquíni brasuca tirando fotos ao espelho para a marca-tóxica Dinintel.
E diz que sim, que emagrece, que renova, que enriquece, que é de tudo, o melhor. E nós a ver que não.
Não posso dar de beber a essa sede, porque me sujeito a leitores sedentos de nada. E isso ninguém quer, ou eu pelo menos não quero, isto é, ter leitores que nada consomem de meu, e apenas se sentam na esplanada para falar mal ou ouvir falar os outros. 
Há bonitos eléctricos em Lisboa que se prestam a esse tipo de cenário.

Depois de conquistado o estatuto do blog, dos leitores e visitantes, então o bloguer já se pode dar ao luxo de 'ir de férias', de ficar 'azedo', de ficar uns dias 'mal disposto' e até de faltar a qualquer palavra menos pensada. As pessoas verdadeiras também são feitas disso. Verter a felicidade e a perfeição em cada post, é só mais uma forma de enganar os leitores e os outros bloguers.

E eu?
Eu sou uma bloguer-leitora em construção. 
Muito tenho muito a aprender com quem sabe, com quem faz e com que faz bem.
Não conheço toda a gente que me visita, mas tenho uma vaga ideia, porque o blog, tal como o Universo, é um espelho que reflete.


Então e tu Uva, porque não fazes isto tudo... e voi-lá?
Porque uma coisa é dizer, outra é fazer, e outra é conseguir.


E depois também há muito aquela coisa.... a falta de tempo, que em última instância, lixa tudo.

27 comentários:

  1. Olha, eu encaro o meu canto como um diário onde escrevo muita coisa desinteressante para a maioria, pessoal e perceptível asmais das vezes só para mim, mas nem sempre o que me apetece e o que fervilha cá dentro.
    Por uma questão de educação, reciprocidade, comecei, há poucos anos, a comentar o que/quem me comenta.
    Tem sido uma relação cibernética gira donde retiro algum prazer, bastante até, dependendo dos dias.
    E está para continuar, parece-me...
    Do teu, tenho a dizer que cresceu muito, e muito rápido, desde que o comecei a ler :)

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    1. Então és tu que me dás sorte!!!! Está explicado.
      Aliás, salvaste-me da pior tragédia, e isso nunca mais vou esquecer. É um elo que ficou ali pasmado naquele email.
      Eu leio o teu, mas isso já sabes.
      Mas entretanto, obrigada por ires ficando e lendo.
      Às vezes sou uma chata do pior.

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  2. Depois disto, merece que eu lhe diga porque sigo alguns blogues :)
    Só comecei a visitar a blogosfera o ano passado, até lá, sempre tive a intenção de conhecer o que se fazia em termos de blogues, anotava recomendações que vinham em jornais e revistas, mas acabava por ficar por isso mesmo, até que o ano passado, decidi que era o ano, parti à descoberta e gostei, mais, isto é muitíssimo interessante, merecia um estudo sociológico. As pessoas mostram muito do que são naquilo que escrevem na forma como reagem, mesmo quando se defendem através de um personagem, não deixam de revelar traços de personalidade e isto é válido tanto para os bloggers como para quem comenta, também gosto imenso de ler os comentários de quem vos lê, é engraçada a forma como podemos sentir uma verdadeira empatia em relação a outras pessoas, sem as conhecermos de lado nenhum, só por aquilo que dizem através da escrita, ou sentir exatamente o contrário, atrevo-me a dizer, que se consegue sentir e distinguir, aquilo que é genuíno, daquilo de que não transparece qualquer emoção, apenas cuidado com a escrita e isso não é mau, se a escrita for boa. Por aqui, também é possível criar-se o laço invisível, aquele que nos faz pensar, que gostaríamos de poder trocar ideias com aquela pessoa durante horas e para o resto da nossa vida, como fazemos com qualquer um dos nossos amigos. Portanto, Uva, isto para mim, passou de uma curiosidade, para uma coisa que faço mesmo por puro prazer, nem fazia sentido se assim não fosse.
    De si, gosto do que escreve e da forma como escreve, dos assuntos que aborda, da arte que dá a conhecer, desse novo header, que mostra um sítio acolhedor que nos convida a entrar um bocadinho, não podia ser mais a propósito e gosto de perceber que escondida atrás dessa fotografia não identificativa e desse nome falso, está uma pessoa daquelas que vale a pena.

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    1. Isto vai parecer piroso, isto vai parecer bajulador, mas o que tenho a dizer do seu 'absolutamente extraordinário' e dedicado comentário, é que o que vale mesmo a pena, e a prova está nas minhas palavras e na conclusão a que chego com o meu ensaio, é que quando elevamos o nosso blog, assim recebemos de volta pessoas e leitores que valem mesmo muito a pena. Por isso: tudo vale a pena quando alma não é pequena, a alma de quem escreve e partilha e a alma de quem lê e comenta. Valeu tudo a pena escrever este texto. Obrigada Claudia. É um prazer tê-la como leitora.

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  3. Um blog é a imagem do que somos mas também pode ser do que queremos transmitir. É preciso saber ler e ler também nas entrelinhas, por detrás das metáforas ou dos pleonasmos há segredos a não revelar...

    Gosto de te ler.

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    1. Absolutamente! Já criei aqui autênticos personagens, já delirei, já rodei a baiana em certos posts. Mas é preciso saber ler e perceber o que é trigo e o que é joio. Obrigada AC. Um grande abraço da Uva e meu. Espero não desapontar.

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  4. eu nao te acho nada chata.
    Também passo aqui muitas vezes.
    Bjo

    Maggie

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    1. Também passo lá no teu canto. Um grande abraço meu à grande artista Maggie!!!

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  5. Eu gosto quando os blogs têm algo de diferente. O teu encontrei-o por acaso é gostei do modo como escreves, gosto mesmo muito! O meu é simples, normal mas gosto dele.

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    1. Ter alguém a dizer-me que gosta da maneira como escrevo é o ultimo reduto do meu querer. Fico assim nas nuvens, 'tás a ver? Obrigada Olivia. Vou conhecer o teu blog. Um abraço.

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  6. Olha... Nunca tinha pensado um quarto sobre isto dos blogues até ler este teu post...
    Do teu (e de ti) já sabes que gosto muito.
    Eu e o meu? Vamos indo e vamos vendo... Afinal não tenho grandes objectivos para nós...
    (Mas rir Uva... O que gosto mesmo é de me rir...)

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    1. Rir. Essa talvez seja a maior magia de todas. Mas depois para fazer rir é preciso a ironia e aí esbarram três quartos da população.
      Tu és menina para o resto do quarto que sobra. Por isso é que no teu não-objetivo e no teu blog, me arrastas mim e a muitos como eu, como blogo-cometa que és. Simples? Não. Isto não são só blogs.

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    2. "Blogo-cometa"??? Ahahahahahahahahahahahahahahah Tão doida... (Obrigada meu doce!)

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  7. Opá, tens uma escrita tão linda! Chuif!

    Concordo com praticamente tudo. Adiciono ainda que não me prendem blogs com erros ortográficos nem com demasiada linguagem brejeira/palavrões. Nem blogs com o fundo preto e letras brancas. Gosto de blogs verdadeiros, de pessoas verdadeiras. E de fotos verdadeiras, não uma imensidão de imagens roubadas algures na net. Gosto do teu. :)

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    1. Tanks!
      Os blogs com fundo negro (sigo dois ou três que gosto) cansam mais a vista. Isso está bem estudado. O fundo branco com letras pretas é o que a vista tolera melhor. Mas estes que sigo valem muito a pena. E o fundo negro dá-lhes assim um certo dramatismo. Não desgosto, mas para grandes leituras é melhor o fundo branco. O que faço quando estou muito cansada é selecionar o texto para que fique com fundo branco.
      Gosto de vários tipos de blogs. Mas há uns blogs que não gosto mesmo nada. Os que se transformam em compras on-line de produtos tóxicos, os da felicidade e do belo, e os que passam a vida a meter clips de música e citações.
      Gosto de blogs de arte e de design, de política, muito, e gosto de ler blogs de pessoas que se dedicam à escrita e às palavras, juntem-se elas em que formato de juntem. O que mais adoro é o da Anabela Mota Ribeiro com as entrevistas, porque ela é uma grande jornalista, escreve lindamente e eu adoro entrevistas e a escolha que ela faz. Aprende-se imenso a ouvir os outros. Especialmente os mais velhos.

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  8. Uma pessoa lê este post e faz uma catarse ao seu blog :)
    O meu preocupa-me cada vez mais.
    Preocupa-me cada vez que posto uma porcaria, porque sei que há pessoas que escrevem coisas como deve ser que vão ler aquilo - como tu.
    Preocupa-me cada vez que posto uma coisa triste, porque sei que há quem lá vá para se divertir.
    Preocupa-me cada vez que posto uma coisa a que acho um piadão, porque há a possibilidade de ninguém achar piada.
    Anda aos zigue-zagues. Aos loopings. Às vezes parece-me que em direcção ao abismo.
    Mas aquilo sou eu, revista, aumentada, melhorada e piorada.
    E é claro que isto não são só blogs :)
    Não sei já como cheguei aqui. Acho que vim através da Filipa, ainda tinhas começado há pouco.
    Gosto disto hoje como gostava nesse dia. Não mudou nada.
    E, mais uma vez, te digo: é tão bom ver-te crescer, filha :)
    Encontro marcado para Maio, tu na banca a dar autógrafos, eu na fila, de cuecas amarelas <3

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    1. Não te preocupes. As pessoas acabam por ser todas muito parecidas e toda a gente passa por isso. É como te digo. O blog acaba por ser um espelho.
      Aquilo que digo sobre 'a palavra debaixo da língua deve ser a última a escrever' é muito isso de postar uma coisa qualquer, mas na verdade nem sempre a pessoa tem tempo ou disposição ou ideias para fazer um post-maravilha e sai-lhe uma parvoeira qualquer. O leitor tem arcaboiço para isso. Toda agente escreve coisas parvas, anda lá, ninguém é profissional dos blogs. Mesmo a malta que aí anda há 10 anos faz isso. Eu não acredito muito nessa coisa dos 'consagrados' porque hoje está um na berra, amanhã outro, um é mais consensual, outro mais atirado à palhaçada, outro muito profundo mas terrivelmente aborrecido, outro lai lai lai, e por aí fora. O blog é muito a pessoa que o leva e há pessoas sem qualquer interesse para ti mas que para mim são interessantíssimas. Eu sigo todos os blogs da minha lateral. Gosto de todos. Alguns não gostam nada de mim. Mas e então? A vida também é feita de amores não correspondidos. Se te preocupas com o blog demonstras uma preocupação com quem te lê, um respeito pela opinião dos outros, e isso é bom, és sensível, mas não vale a pena maçares a cabeça com a tentativa de agradar a todos a todo o tempo. Já disse muita coisa que muita gente não gostou e pirou-se, fazer o quê? Eu escrevo com a alma, morro de amores por esculturas e pinturas e desenhos e acho que posso partilhar isso e ser um sucesso, mas tu achas que toda a gente se interessa por isso ou pelos meus textos enooooooorrrrrmes sobre nada em especial? Nada disso. Olha vamos andando, como diz a NM, vamos andando e vendo. Objetivos para isto também não tenho.
      E tu, amiga, continua que vais muitissimo bem!

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    2. Só me pergunto como é que é possível não gostar nada de ti. Deve ser aquele sentimento que até é um pecado capital, ai, agora não me lembra do nome... :)
      Tu escreves de uma maneira que, se eu tivesse que representar graficamente, diria que vejo e ouço berlindes coloridos a fazer uma música em xilofone. Tudo certo, tudo encadeado, fica tudo dito. Muito musical.
      Obrigada, amiga. E por esse 'amiga' também.

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  9. És a única passa que sobrevive na minha vida chega??

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    1. Cheeeeega!!!!!!!!!!!!
      Nem um passinha pequenina, hum?
      Pois, a adolescência já se foi....

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  10. Não sei quanto mais tempo tem o Migalhas de vida, mas enquanto cá estiveres vou-te ler Uva!
    :))))

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    1. Weeeeeeeeeeeeeeeeeeeee vassourinha, tu varres-me a baba, varres?

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    2. é melhor com uma esfregona...
      Não faz parte da minha secção... comigo só migalhas! LOL

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  11. Alguns blogues sim, têm aparentemente um objetivo claro, um caminho pensado, traçado e seguido à risca para atingir este ou aquele objectivo, mas a maioria, penso eu, existem para que as pessoas tenham um escape, para darem aso à sua criatividade e imaginação, divertimento, humor, para falarem de si ou de assuntos vários. Muitos personagens são criados sim, mas a maioria não consegue descolar-se de si próprio e todos, todos diria eu, têm muito do seu autor. Quanto ao teu, agrada-me por várias razões, por seres uma pessoa real, por escreveres bem, por abordares temas interessantes e teres uma visões das coisas que me agrada e também porque me cativou desde que o conheci... Por vezes tens posts longos, é certo, mas assim que começo a ler fico presa a eles. Gosto de ti miúda! :)

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    1. Vocês matam-me do coração com tanto elogio. Quem gosta de ti sou eu e não perco um desabafo! Aquilo hoje tem lá um vista que faz favor! Longas são as tuas pedaladas miúda! Isso sim é trabalho!

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  12. Como é que eu nunca apanhei o cozido à portuguesa?!!! Tenho de passar a vir aqui quarta-feira bem cedo, para ver se ainda consigo um bocadinho.
    O que me faz às vezes não passar pelos blogues que sigo é o tempo.
    O que me atrai nos blogues que sigo é o sentido de humor, o escreverem muito bem, o poder aprender, conhecer, ver. Aqui, além de escreveres mesmo muito bem é também o sentido de humor e a originalidade,

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    1. Aqui, além de escreveres mesmo muito bem é também o sentido de humor e a originalidade.
      Tu queres que eu morra já aqui alagada na baba??????

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