15 de outubro de 2015

Não sei que mal fiz eu a Deus

Para merecer uma anónima como tu.
Rói-te de inveja, de despeito, de despudor, rói os cotovelos, as mamas, o rabo.
Rói-te por dentro, acaba contigo, envenena-te, espuma-te, contorce-te, bate com pés no chão, arranha-te, arranca os cabelos, esfrega os sapatos uns nos outros até arrancares as solas, a pele, os dedos, os ossos, aperta os maxilares, parte os dentes, arranca a língua.
Por mim podes chafurdar e inundar-me a caixa de comentários com toda a podridão do excremento humano que conseguires produzir, que está dentro de ti, que brota do teu interior e que cheira mal.
Podes cheirar todo o mal que conseguires, todo o mal do mundo, de todos os mundo, do teu mundo.
Não me rala, sabes porquê?
Porque tenho pena de ti.
Tenha pena de seres uma pessoa que perde os seus dias, os seus minutos, a sua vida, só a pensar na melhor forma de colocar as palavras num computador para atingir alguém que tem um blog.
Um blog, ouve lá, não é um partido político, não é uma força de intervenção, não é uma igreja, não é uma ideologia, não é nada que te possa deprimir e comprimir fazendo-te esguichar fel por todo o lado.
Não me conheces, a não ser algumas ideias que vou tendo, vagas, delírios, que não magoam ninguém, coisas que não interessam a ninguém. Não te roubei o marido, o emprego, não fiz pouco de ti, não te gozei, não te destruí, não chacoteei, não importunei, não te bati, não te vi, não te conheço e a menos que não tivesses sido tu a vir aqui cheirar, acossada por qualquer coisa que não entendo, eras para mim completamente indiferente, um ponto negro no meio do escuro.
Não preciso que me dês essa importância toda.
Vivo bem com a minha simplicidade, com as minhas coisinhas, não preciso da tua imensa sapiência, das tuas correções aos meus comportamentos desviantes, não necessito que me relembres quantas foram afinal as fontes que coloquei no meu texto, se me enganei e substituí o trás pelo traz, o à pelo há, um cagalhão por uma poia gigante de merda.
Vai-te.
És um poço sem fundo.
Tenho pena de ti.
Não sei se já te tinha dito.

9 comentários:

  1. cagalhão por uma poita gigante de merda.é FORTE ;)

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  2. Isto é a sério? Bem, em sendo é de ter pena de alguém que tenha uma vida tão vazia que o melhor que consegue fazer é criticar alguém atrás de um computador. Deve ter um blog xunga sem visitas (tipo o meu ahahah) e tem ciúmes do teu! ehehe
    Só uma coisinha: eu sei que não "necessitas que te relembrem quantas foram afinal as fontes que colocaste no teu texto, se te enganaste e substituíste o trás pelo traz, o à pelo há..." mas queria só dizer-te que escreveste "poita" em vez de "poia". :D

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  3. O mal que se faz - por si -, nunca atrai tanta perseguição e ódio como as qualidades que se tem. Na verdade, não há nada pior do que ter-se pena.

    Bom dia, Uva-isso-Passa

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  4. Mudei de endereço. Fechei um blog de que gostava muito. Perdi pessoas por causa disso. Há gente que, por mero tédio, faz mal aos outros, só porque sim.
    Aprende-se, porém, no meio disto tudo, que há muitas outras pessoas que estão aqui por bem e que, estranhamente, até gostam de nós. :) Eu gosto de ti, por exemplo!

    Beijos, Uvinha linda. :)

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  5. Não comento de forma anónima, uva. Nunca comentei. Achei por bem escrever. Assumo sempre o meu perfil a bem ou a mal. Tenho muitos defeitos, como toda a gente, mas não persigo ninguém, não insulto ninguém. Sei, só tenho a minha palavra, mas a mim chega-me.

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  6. Poita nisso Uva :D :D o que interessa são os que gostam de nós e nos trazem algo de bom, o resto.... poita com eles :)))
    Beijinho miúda

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  7. Há gente que perde tempo com cada coisa, insultar os outros, ainda por cima quem não conhece de lado nenhum. Anónima... oh anónima... tenho tanta roupa para passar a ferro lá em casa.

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